Para evitar essa escalada o presidente bielorrusso defendeu uma "trégua" na Ucrânia enquanto se reiniciam as negociações para a paz "sem pré-condições".
O presidente da Bielorrússia defendeu, esta sexta-feira, que o apoio que o Ocidente está a fornecer à Ucrânia aumenta a probabilidade de uma guerra nuclear.
BelTA/Maxim Guchek/Handout via REUTERS
Num discurso televisivo Alexander Lukashenko afirmou que "uma terceira guerra mundial surge no horizonte", "como resultado dos esforços dos Estados Unidos e dos [países] satélites".
Para evitar essa escalada o líder da Bielorrússia defendeu uma "trégua" na Ucrânia enquanto se reiniciam as negociações para a paz "sem pré-condições". "Temos de parar agora, antes que a escalada comece", alertou.
O presidente bielorrusso é um conhecido aliado do presidente russo, Vladimir Putin. No entanto, Lukashenko afirmou: "Vou correr o risco de sugerir o fim das hostilidades, uma declaração de tréguas. Todas as questões territoriais, de reconstrução, segurança e outras podem e devem ser resolvidas na mesa das negociações, sem pré-condições".
Alexander Lukashenko garantiu à população que o "complexo militar-industrial funciona a todo o vapor na Rússia" e defendeu que a Ucrânia se encontra "inundada de armas ocidentais", o que potencializa uma "escalada que pode provocar muitas mortes".
A Bielorrússia já garantiu várias vezes que não tem intenções de se envolver diretamente no conflito na Ucrânia, mas ainda assim cedeu o seu território ao exército russos, através de uma base militar.
Após estas declarações as autoridades russas já esclareceram que não estão a considerar qualquer tipo de tréguas na Ucrânia, invadida a 24 de fevereiro de 2022.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, avançou que "nada está a mudar no contexto da Ucrânia", pelo que "a operação militar especial continua, pois esta é a única forma de atingir os objetivos" russos.
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