O major-general Valery Revenko referiu que se o exercício não ter como objetivo "ameaçar ninguém": "Somos a favor de um diálogo construtivo e pragmático”.
Num campo a 72 quilómetros de Minsk, capital da Bielorrússia, caças-bombardeiros Sukhoi-34 estão a lançaram bombas e drones de vigilância sobrevoaram o local para verificar os danos como se de um campo de batalha se tratasse.
No entanto não passou de um exercício que está a ser acompanhado por perto por vários jornalistas e embaixadores internacionais representantes de 23 países, incluindo os Estados Unidos, Turquia, Hungria e Reino Unido, para que passam a mensagem da força bielorrussa e russa aos países do Bloco Ocidental.
O que foi possível ver esta segunda-feira no campo de treino de Borisovsky, não passa de manobras conjuntas antecipadamente planeadas e apelidadas de Zapad-2025 (Oeste-2025 em português). Estes são exercícios que ocorrem periodicamente, tendo sido o último em 2022, poucos dias antes da invasão à Ucrânia, sob o tema União Resolve e no qual participaram 200 mil soldados.
Os líderes de ambos os países consideram que os exercícios são de natureza puramente defensiva, projetados para fortalecer a segurança da Rússia e da Bielorrússia e combater qualquer ameaça externa. O major-general Valery Revenko, assistente do ministro da Defesa bielorrusso, referiu que este é “um exercício sem precedentes em termos de transparência”: “Não estamos a ameaçar ninguém. Somos a favor de um diálogo construtivo e pragmático”.
Anteriormente o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk , já tinha referido que os exercícios Zapad-2025 são “muito agressivos” pelo que fechou a fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia antes destes ocorrerem. Na semana passada a Polónia acusou a Rússia de violar o seu espaço aéreo com drones e pediu uma resposta por parte da NATO, apesar de Moscovo ter referido que “não tinha planeado atingir alvos num território polaco”.
No domingo a Roménia revelou que um drone russo também tinha invadido o seu espaço aéreo, o que ajudou a aumentar as dúvidas de que não estejam em causa acontecimentos acidentais, mas sim uma estratégia russa para testar a unidade e a determinação dos líderes europeus e da NATO.
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