Joe Biden deu permissão à Ucrânia para usar mísseis de longo alcance de fabrico norte-americano contra a Rússia. Kremlin critica escalada do conflito.
O Kremlin já reagiu à decisão de Joe Biden de deixar a Ucrânia usar mísseis de longo alcance fabricados nos EUA contra a Rússia, considerando que tal levaria à escalada do conflito. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a administração cessante de Joe Biden está a colocar combustível no fogo e a criar uma nova situação com o envolvimento dos EUA no conflito.
REUTERS/Maxim Shemetov/File Photo
Segundo a agência noticiosa Reuters, a Rússia crê que no caso de haver um ataque com mísseis de longo alcance norte-americanos, o autor do ataque são os Estados Unidos e não a Ucrânia.
Tal decisão constitui uma importante alteração à política dos Estados Unidos e ocorre no momento em que Biden está prestes a deixar a Casa Branca e o Presidente eleito, Donald Trump, prometeu reduzir o apoio norte-americano à Ucrânia e acabar com a guerra o mais rapidamente possível.
Os mísseis de longo alcance serão provavelmente usados em resposta à decisão da Coreia do Norte de enviar milhares de militares para a Rússia, para apoiar a continuação da guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022 pelo Presidente russo, Vladimir Putin, segundo as fontes da AP, que falaram a coberto do anonimato.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.