Sábado – Pense por si

Rússia denuncia “mercenários israelitas” a combater no batalhão de Azov

O ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou ontem Israel de apoiar o “regime neonazi em Kiev”.

A Rússia denunciou hoje a existência de "mercenários israelitas" a lutar na Ucrânia ao lado do batalhão Azov. 

REUTERS/Ueslei Marcelino

"Vou dizer algo que os políticos israelitas provavelmente não querem ouvir, mas talvez lhes interesse. Na Ucrânia, mercenários israelitas estão ao lado de militantes do [batalhão] Azov", afirmou hoje numa entrevista, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.

O batalhão ucraniano Azov tem combatido desde do início da invasão russa para travar os avanços da ofensiva militar. O Kremlin classifica este batalhão como uma unidade "nazi".

No dia 30 de abril Sergei Lavrov terá afirmado que Adolf Hitler tinha sangue judeu, o que levou Israel a exigir um "pedido de desculpas". No entanto, no dia 3 de maio, o ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia referiu que Israel  "apoiava o regime neonazi em Kiev".

"Infelizmente, a história conhece exemplos trágicos de cooperação entre judeus e nazis", disse o ministério russo num comunicado.

Artigos Relacionados

O que podemos esperar da Índia?

A Índia poderia estar mais próxima dos EUA, desde que Washington assumiu a travagem da ascensão da China como prioritária. Mas as tarifas de Trump fizeram afastar Modi da rota ocidental e a preferir o lado da "nova ordem autocrática", vinda de Leste e liderada por Pequim. Xi agradece, Putin sorri. Trump, possivelmente, nem percebeu. Podia (devia) ter seguido a lição de Biden