O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak deram uma conferência de imprensa conjunta em que o Reino Unido manifestou o seu compromisso contra a Rússia - apesar das ameaças de Moscovo.
O Reino Unido vai treinar pilotos ucranianos para usarem caças na guerra contra a Rússia, anunciou o primeiro-ministro Rishi Sunak no dia em que foi visitado pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Em conferência de imprensa, o líder britânico afirmou que nada está fora da mesa relativamente a dar jactos à Ucrânia para serem usados contra a Rússia.
"O primeiro passo para sermos capazes de fornecer aeronaves avançadas é ter soldados ou aviadores capazes de as usarem. Isso é um processo que demora. Começámos esse processo hoje", frisou. Estas declarações surgem após o anúncio em como o Reino Unido treinaria pilotos ucranianos. "É porque queremos muito apoiar o presidente e o seu país para conseguirem a vitória."
"Nada está fora da mesa e a nossa liderança neste assunto é algo de que nos deveríamos orgulhar coletivamente", sublinhou. Contudo, não há prazo para o início da formação.
Zelensky está numa visita europeia, tendo reunido com o rei Carlos III de Inglaterra, e seguem-se encontros com o presidente francês Emmanuel Macron e com o chanceler alemão Olaf Scholz. O presidente ucraniano marcará ainda presença no Conselho Europeu, em Bruxelas, e o seu objetivo é pedir caças. Em reação às palavras do primeiro-ministro britânico, disse: "Ouvi do primeiro-ministro o desejo de nos dar caças e oficialmente declarou que podem começar a treinar os nossos pilotos."
No início da conferência de imprensa, foi elogiado por Rishi Sunak. "É uma honra para nós ter-vos cá e a vossa coragem e a coragem das vossas famílias é inspiradora para nós. Estaremos aqui até ao fim e até vencerem."
O presidente da Ucrânia pede "asas pela liberdade": "Temos liberdade, dêem-nos asas para a protegermos", pediu durante um discurso aos deputados britânicos, tendo entregado um capacete de um piloto.
A embaixada da Rússia no reino unido avisou Londres contra enviar jactos, porque isso teria ramificações no mundo inteiro.
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