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Nas propriedades de três dos réus foram encontrados passaportes e documentos de identificação falsos de nove nacionalidades. Suspeitos vão na próxima terça-feira a tribunal para responderem por crimes de espionagem.
Cinco cidadãos búlgaros vão ser acusados no Reino Unido de conspiração, devido a alegada espionagem para a Rússia, que terá acontecido entre agosto de 2020 e fevereiro de 2023. Orlin Roussev, Bizer Dzhambazov, Katrin Ivanova, Ivan Stoyanov e Vanya Gaberova vão marcar presença no Tribunal de Westminster já na próxima terça-feira, 26 de setembro.
REUTERS/Toby Melville
Em causa estará uma "conspiração para recolha de informação destinada a ser direta, ou indiretamente, útil a um inimigo com finalidade prejudicial para a segurança e os interesses do Estado", lê-se numa nota.
Ao que tudo indica, o grupo terá atuado pelo menos numa operação de vigilância, que ocorreu em Montenegro. De acordo com a polícia local, o trabalho envolveu a criação de cartões de identificação falsos para jornalistas, um deles teria uma fotografia de Katrin Ivanova.
Quando as autoridades inspecionaram a propriedade da mulher de 31 anos, foram também às casas de Bizer Dzhambazov, de 41 anos, e de Orlin Roussev, de 45. Durante as buscas foram encontrados passaportes e documentos de identificação falsos do Reino Unido, Bulgária, França, Itália, Espanha, Croácia, Eslovénia, Grécia e República Checa. Acredita-se que estas falsificações tenham sido criadas por Roussev.
O homem de 45 anos é conhecido pelo seu histórico de negociações comerciais com a Rússia. Em 2009 mudou-se para o Reino Unido, onde viveu numa série de propriedades suburbanas. No seu perfil no LinkedIn, afirma que chegou a ser até proprietário de uma empresa de inteligência de sinais, que envolve análises a sinais de comunicação como por exemplo o telefone ou o e-mail. Além disso, terá tido também funções em serviços financeiros e mais recentemente diz ter atuado como conselheiro do Ministério da Energia búlgaro.
Já Bizer Dzhambazov é descrito no seu perfil do LinkdIn como motorista de hospitais. No bairro londrino de Harrow, onde viveu, os antigos vizinhos disseram acreditar que o homem de 41 anos teria uma relação com Katrin Ivanova. Esta última teria trabalhado como assistente de laboratório, numa empresa privada de saúde.
Ainda que ocupassem funções diferentes, a dupla, que já se tinha mudado para o Reino Unido há mais de uma década, tinha algo em comum. Ambos trabalharam para comissões eleitorais em Londres, segundo documentos estatais búlgaros disponibilizados online. Tendo ainda dirigido em conjunto uma organização comunitária que prestava serviços ao povo búlgaro, tais como familiarizá-los com a "cultura e normas da sociedade britânica".
Vanya Gaberova, de 29 anos, seria uma esteticista premiada, que chefiava uma empresa chamada Pretty Woman. Era ainda jurada em competições de pestanas. Sobre Ivan Stoyanov ainda não foram reveladas quaisquer informações, segundo os media britânicos. A Polícia Metropolitana continua a investigar o caso.
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