O Governo francês, liderado por Michel Barnier, foi esta quarta-feira destituído por uma moção de censura com 331 votos favoráveis da coligação de esquerda Nova Frente Popular e da extrema-direita, União Nacional.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta quarta-feira, no Porto, à margem de uma missa em homenagem a Sá Carneiro, que a queda do Governo francês é um "sinal de como a Europa está cheia de problemas".
"Não queria dizer nada, porque estamos à saída de uma cerimónia de evocação de Sá Carneiro, mas é óbvio que é um sinal de como a Europa está cheia de problemas", disse esta quarta-feira Marcelo Rebelo de Sousa à saída da missa evocativa de Sá Carneiro, que decorreu hoje na igreja de Cristo Rei, no Porto.
Questionado pelos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa não acrescentou mais nada à sua reflexão sobre a situação política em França.
O Governo francês, liderado por Michel Barnier, foi esta quarta-feira destituído por uma moção de censura com 331 votos favoráveis da coligação de esquerda Nova Frente Popular e da extrema-direita, União Nacional.
TIAGO PETINGA/LUSA
Michel Barnier (centro-direita) terá agora que apresentar a sua resignação ao Presidente francês, Emmanuel Macron, que terá que nomear um novo chefe de Governo, já que está impossibilitado de convocar novas eleições legislativas.
Barnier estava a governar em minoria até agora e, perante a dificuldade de aprovar o orçamento, recorreu na segunda-feira ao artigo 49.3 da Constituição francesa, que prevê a possibilidade de aprovar leis evitando uma votação parlamentar em troca de ter de se submeter a uma moção de censura.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.