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Os taiwaneses verão em breve em ficção, numa série de 10 episódios, o que temem na realidade: como chegará a temida invasão da República Popular da China.
Primeiro, os pequeno sinais: helicópteros a levantar voo, um ferido grave recolhido num barco militar. Depois, as notícias: um avião Y8 chinês acaba de desaparecer no ar (ou assim parece) e como reação a China decreta um bloqueio total a Taiwan para permitir operações de busca e salvamento. Em Taiwan, toda a gente teme e percebe o que se passa. Seguem-se os passos seguintes: uma comunicação ao país do presidente em funções é hackeada em direto. Entram imagens de uma simpática apresentadora chinesa, que explica aos taiwaneses o que fazer caso se deparem com um soldado do exército chinês: levantar as mãos para mostrar que não carregam armas e entregar-se ao amistoso exército irmão. As representações diplomáticas tentam, sem saber como, operações de repatriamento dos seus cidadãos. As cadeias, infiltradas pela China, libertam os presos mais violentos, que atuam como milícias armadas, bloqueando estradas e rotas de fuga e disparando a matar. O sistema financeiro cracha. Em poucos dias, começam a faltar alimentos nas prateleiras. O presidente faz um apelo aos cidadãos: “Sem escolha, não há liberdade. Sem liberdade, não há Taiwan.” O discurso evoca Churchill: “Estaremos no oceano, no céu, nas costas, nos campos, nas altas montanhas nas cidades, defenderemos cada centímetros desta terra, porque carrega o suor e as lágrimas de todos nós.” A fuga é desesperada. Entre a multidão, um jovem decide ficar, volta para trás, apanha uma coluna do exército que passa. Num campo onde nada de via, surgem dezenas de soldados camuflados, que se levantam. Chegou o dia zero: o dia em que o Exército Popular da China invade Taiwan. Tudo isto é ficção, faz parte de um trailer de 17 minutos de uma série de 10 episódios, parcialmente financiada pelo governo taiwanês, e com estreia prevista para 2025. A ideia, dizem as autoridades, não é assustar, mas preparar a população para o que pode, realmente, acontecer.
Dia Zero, um alerta para a iminente invasão chinesa de Taiwan
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.