Protestos no Peru levam ao fecho de Machu Picchu por tempo indeterminado

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Uma nota do Ministério da Cultura do Peru refere que quem já comprou bilhetes para visitar a cidade pode utilizá-los durante um mês após as manifestações terminarem ou, em alternativa, pode pedir o reembolso.

O governo peruano fechou o seu ponto turístico mais famoso por tempo indeterminado devido aos protestos que têm marcado as últimas semanas. Segundo fontes do governo, o local e os acessos ao mesmo estão fechados para proteger os turistas e os habitantes.

REUTERS/Pilar Olivares
Os violentos protestos no Peru já causaram a morte de dezenas de pessoas desde que o ex-presidente foi deposto. Na última semana alguns dos trilhos que levam os turistas à cidade histórica foram danificados, supostamente por manifestantes, por essa razão os serviços ferroviários com direção a Machu Picchu foram suspensos na quinta-feira.

Essa suspensão levou a que 418 pessoas ficassem presas numa das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. No entanto, o Ministério do Turismo do Peru garantiu que os 148 estrangeiros e os 270 peruanos que se encontravam no local já foram retirados da cidade através de autocarros.

Esta não foi a primeira vez que os acessos a Machu Picchu ficaram condicionados devido aos distúrbios no país. No mês passado centenas de turistas tiveram de ser retirados de avião depois de terem ficados retidos na cidade por dias.

Situada no cimo de uma montanha dos Andes, Machu Picchu atrai cerca de um milhão de visitantes todos os anos.

Uma nota do Ministério da Cultura do Peru refere que quem já comprou bilhetes para visitar a cidade pode utilizá-los durante um mês após as manifestações terminarem ou, em alternativa, pode pedir o reembolso.

As ruas do Peru têm estado cheias de manifestantes que exigem novas eleições, a demissão da nova presidente, Dina Boluarte, e que o seu antecessor Pedro Castillo seja libertado da prisão onde se encontra por acusações de rebelião e conspiração. Até ao momento Pedro Castillo nega todas as acusações e insiste que ainda é o líder legítimo do Peru.

Pelo menos 58 manifestantes já ficaram feridos durante os protestos.
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