Sábado – Pense por si

Polícia britânica investiga incêndio à porta de casa de Keir Starmer

A notícia do incêndio surge no mesmo dia em que o primeiro-ministro britânico anunciou novas medidas para limitar a imigração.

A polícia metropolitana de Londres está a investigar um incêndio que deflagrou na madrugada de segunda-feira em frente a uma casa de Keir Starmer a norte da capital inglesa.

incêndio keir starmer
incêndio keir starmer James Manning/PA via AP

Os bombeiros de Londres foram chamados para o local pouco depois da 1h30 da manhã e segundo relatos oficiais, a porta da residência ficou danificada mas ninguém ficou ferido. "Na segunda-feira, 12 de maio, à 01h35, a polícia foi alertada pelos bombeiros londrinos para relatos de um incêndio num endereço residencial. Foram causados danos na entrada da propriedade, mas ninguém ficou ferido", disse um porta-voz. 

O primeiro-ministro, que reside com a sua família na residência oficial em Downing Street, estará a arrendar esta propriedade. No entanto, não é a primeira vez que esta casa, comprada em 2004 por ele e pela sua mulher, Victoria, é alvo de manifestações. No ano passado, três pessoas foram acusadas e culpadas de perturbação da ordem pública após uma demonstração pró-palestiniana. 

Num comunicado, um porta-voz de Downing Street afirmou que "o primeiro-ministro agradece aos serviços de emergência pelo seu trabalho" e esclareceu que não serão feitos mais comentários, uma vez que "o incidente está a ser objeto de uma investigação".

A notícia do incêndio surgiu no dia em que Starmer anunciou um plano para limitar a imigração no país, comprometendo-se a reduzir o número de imigrantes e a dificultar a sua instalação no Reino Unido.

O primeiro-ministro, cujo Partido Trabalhista de centro-esquerda obteve uma vitória esmagadora nas eleições de julho, tem estado a enfrentar a pressão dos eleitores, cada vez mais frustrados com os elevados níveis de imigração. 

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.