Mais de 11 mil turistas já foram retirados do condado de Maui, o mais afetado pelas chamas.
Pelo menos 36 pessoas morreram nos incêndios que fustigam o condado de Maui, no Havai. As chamas estão a afetar duas ilhas havaianas, tendo encurralado turistas e locais, alguns deles obrigados a mergulhar no mar para fugir ao fogo.
Dustin Johnson/Handout via REUTERS
A velocidade com que os incêndios estão a avançar desde ontem deve-se aos fortes ventos ligados ao furacão Dora e que têm dificultado o trabalho das autoridades na contenção das chamas. A popular cidade de férias de Lahaina ficou completamente "dizimada" pelo fogo, confirmou a vice-governadora Sylvia Luke. A recuperação das áreas afetadas "levará anos", admitiu.
O governado do Havai, Josh Green, alertou ainda para que os turistas cancelem todas as viagens não essenciais às ilhas, já que o estado não tem abrigos suficientes para todos os habitantes que ficaram sem casa. Com este apelo, o político espera que se criem vagas nos hotéis e outros alojamentos para acolher os locais. "Os visitantes são bem-vindos ao paraíso, mas depois dos incêndios estarem terminados e nós podermos reconstruir tudo", afirmou à CNN, na noite de quarta-feira.
Mais de 11 mil turistas foram já retirados de Maui, apesar de 16 estradas estarem fechadas. Ontem à noite, o aeroporto mantinha-se aberto o que permitiu a operação.
Além dos ventos fortes provocados pelo furacão, o Havai também registava uma situação de seca que agravou as condições. Desde 1 de agosto que mais de um terço do condado de Maui estava em seca moderada.
Os bombeiros combatem três grandes incêndios, que começaram na terça-feira à noite. Até ao momento, 271 estruturas ficaram danificadas, segundo os relatório oficiais citados peloHonolulu Star-Advertiser.
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