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Na prisão com capacidade para mais de 2.000 presos havia 1.600 detidos. Os confrontos "não são uma questão de superlotação", garantiu o governo.
Subiu para 19 o número de mortos na sequência de confrontos no domingo na prisão de El Turi, em Cuenca, no sul do Equador, disse a Procuradoria Geral do país.
"Até o momento, as equipas da Procuradoria e da Polícia Criminal confirmaram que há 19 PPL [pessoas privadas de liberdade] que morreram no centro de detenção de El Turi", disse a Procuradoria na rede social Twitter.
O ministro do Interior, Patricio Carrilo, já tinha dito, numa conferência de imprensa, que tinham sido encontrados 13 mortos "no exterior" da prisão, cinco dos quais estavam mutilados.
O ministro disse que as mortes terão acontecido dentro da prisão, com os corpos a serem depois transferidos para o exterior.
Carrilo confirmou que um contingente de 800 agentes policiais e militares conseguiu assumir o controle da prisão onde ocorreram os confrontos, que também deixou vários feridos, incluindo cinco em estado grave.
O ministro indicou que foi possível isolar cerca de 90 reclusos que se encontravam nos setores onde aconteceram os confrontos e apreender "cerca de quatro espingarda, material de guerra e armas ligeiras" na posse dos presos.
Carrillo assegurou que na prisão, com capacidade para mais de 2.000 presos, havia 1.600 detidos, com um setor inteiro completamente vazio. Os confrontos "não são uma questão de superlotação", mas de "conduta e comportamento dos pessoas", disse.
Este é o primeiro grande conflito prisional em 2022 no Equador, cujo Presidente, Guillermo Lasso, disse há dias que oito reclusos tinham morrido na prisão desde o início do ano, em comparação com 83 no mesmo período do ano passado.
Segundo o ministro, os confrontos, que começaram por volta das 07:30 (hora de Lisboa), ocorreram porque "há uma organização que quer ter poder absoluto dentro do centro e há algumas células que se rebelaram contra ela".
Em março, a Amnistia Internacional (AI) mencionou no seu relatório anual que, no final de 2020, pelo menos 316 reclusos tinham sido mortos em confrontos entre gangues rivais dentro das prisões do Equador, em vários episódios que abalaram a consciência nacional pela crueldade das mortes.
Em 29 de novembro de 2021, havia 36.599 pessoas privadas de liberdade em 36 centros, com um aumento de 469% nos últimos 20 anos, e 40% delas encontravam-se em prisão preventiva, aguardando julgamento, de acordo com um relatório recente publicado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
O Governo de Lasso lançou, em fevereiro, a primeira política pública do país com enfoque nos direitos humanos dos prisioneiros, à qual atribuiu 26 milhões de dólares, enquanto espera perdoar cerca de 5.000 pessoas presas por delitos menores e contratar 1.400 novos guardas prisionais.
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