Formada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto, integra a Comissão Europeia desde 2000, passando por gabinetes de vários comissários, pela direção-geral do Comécio, do Mercado Interno e, mais recentemente, da Energia.
Paula Pinho foi a escolhida por Ursula von der Leyen para liderar o serviço de porta-vozes da Comissão Europeia.
Lusa
"Um dia uma rapariga de 16 anos, no Porto, sonhava em tornar-se jornalista. Quando o presidente alemão Richard von Weizsäcker visitou a sua escola ela decidiu entrevistá-lo apesar de lhe terem dito que seria impossível. Armou-se com um gravador de voz, conseguiu aproximar-se dele, contra todos os protocolos e seguranças, e entrevistou-o. Depois de ter conseguido, contra todas as probabilidades, fazer o que seria a entrevista da sua vida, reparou que o gravador tinha falhado e não tinha ficado gravada uma única palavra. Ainda assim a experiência de alcançar o que parecia impossível ficou com ela para sempre", foi assim que, na segunda-feira, Paula Pinho iniciou o seu discurso de tomada de posse, em Bruxelas.
A até agora diretora para a Transição Justa, Consumidores, Eficiência e Inovação para a direção-geral da Energia da Comissão Europeia passa agora a ter "a tarefa de ser a voz da Comissão Europeia e da sua presidente", assumindo como objetivo que "a voz da UE seja maior do que a das fake news e desinformação".
Formada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto, integra a Comissão Europeia desde 2000, onde acabou por se especializar na política energética e na transição energética limpa depois de passar por gabinetes de vários comissários, mas também na direção-geral do Comércio e do Mercado Interno.
A decisão já tinha sido avançada no início de novembro, altura em que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, considerou o feito como uma excelente notícia. "É uma excelente notícia para todos os portugueses que trabalham nas instituições europeias, significa o apreço e o reconhecimento pelo seu valor. É um motivo de orgulho e um motivo de incentivo", referiu na altura Paulo Rangel, que foi professor de Paula Pinho.
O ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou as "qualidades intelectuais, profissionais, que são verdadeiramente excecionais" de Paula Pinho.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"