A menina estava entre os reféns libertados pelo Hamas este fim-de-semana. O pai chegou a afirmar que tinha ficado contente por saber que a menina tinha morrido - para não ser vítima de tortura.
Thomas Hand pensava que a filha de nove anos tinha morrido no ataque de 7 de outubro levado a cabo pelo Hamas em Israel. Na altura, em entrevista, confessou que ficou feliz com a notícia, porque acreditava que a morte era melhor do que ser vítima de cativeiro do grupo extremista. Semanas depois foi informado de que não havia certezas de que Emily tinha morrido, já que nunca tinha sido encontrado um corpo ou não havia vestígios de sangue na casa de onde a menina havia sido raptada. Este fim-de-semana pai e filha voltaram a ver-se ao fim de várias semanas, quando o Hamas libertou reféns.
D.R.
Emily completou nove anos no cativeiro em que foi mantida durante 50 dias, sozinha, sem outros membros da família. Foi devolvida ao pai este fim-de-semana. O abraço emotivo entre a menina e o pai foi registado em vídeo pelo Exército israelita e as imagens foram tornadas públicas e têm sido amplamente divulgadas nas redes sociais.
Thomas Hand reconheceu que as últimas semanas foram vividas entre um sentimento de angústia e de esperança por não saber qual o destino da sua filha.
Emily tinha oito anos e estava a dormir em casa de uma amiga quando o Hamas levou a cabo o seu ataque. "Ligaram-me e disseram-me que tinham descoberto a Emily, e que estava morta. E eu gritei ‘Sim! Sim!’ E sorri, porque essa era a melhor das hipóteses, de entre tudo o que lhe podia acontecer se tivesse sido raptada", disse dois dias depois. Quando soube que a filha afinal podia estar viva, voltou a dar uma entrevista onde afirmou: "Imagino-a muitas vezes a correr para os meus braços, a abraçá-la, para nunca mais a largar".
Israel já terá recebido a lista com os nomes dos reféns que serão libertados este domingo. De acordo a imprensa internacional, o Hamas vai entregar 13 reféns e em contrapartida Israel vai libertar 39 prisioneiros.
Ontem foram libertados 17 reféns do Hamas: 13 israelitas e quatro tailandeses. Em troca, saíram das prisões israelitas 39 prisioneiros palestinianos, sobretudo crianças.
O segundo dia de pausa chegou a estar em suspenso. Desbloqueado o impasse na operação, os 13 reféns israelitas, oito crianças e cinco mulheres, libertados pelo Hamas puderam finalmente reencontrar-se com as famílias.
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