O desastre humanitário criado pelo bloqueio israelita à entrada de ajuda na Faixa de Gaza pode resultar em mais mortes, nomeadamente de crianças bebés.
Tom Fletcher, o chefe do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, sigla em inglês), disse numa entrevista para a rádio britânicaBBC Radio 4que 14 mil bebés vão morrer nas próximas 48 horas na Faixa de Gaza se a ajuda humanitária, que está presa nas fronteiras, não lhes chegar.
tom fletcherAP Photo/Richard Drew
Questionado sobre como a ONU obteve esta informação, o Fletcher respondeu que estão "equipas fortes no terreno e, como é óbvio, muitas delas foram mortas" mas que ainda existem muitas pessoas "nos centros médicos, nas escolas a tentar avaliar as necessidades".
Cinco camiões com ajuda entraram no enclave na segunda-feira mas ainda não chegaram às comunidades, depois de Israel ter colocado fim ao bloqueio de 11 semanas. O líder da OCHA espera ainda que entrem mais 100 camiões esta terça-feira, "vai ser frustrante, vamos ser impedidos e corremos riscos altos mas não vejo uma melhor ideia do que fazer entrar comida de bebé". Acrescentando que é preciso "encher a Faixa de Gaza com ajuda humanitária".
Os últimos ataques aéreos em Gaza que mataram 60 pessoas ocorreram depois de Reino Unido, França e Canadá terem exigido que Israel mudasse o seu rumo. Numa declaração conjunta, Keir Starmer, Emmanuel Macron e Mark Carney afirmaram que "se Israel não cessar a nova ofensiva militar e não levantar as restrições à ajuda humanitária tomaremos novas medidas em resposta". O apelo também foi feito ao Hamas para libertar os reféns de 7 de outubro.
Em reação a estas palavras, Fletcher considera-as "robustas" mas disse que o "verdadeiro teste" é se a ONU consegue fazer com que a ajuda humanitária entre no enclave a tempo.
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