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De acordo com um responsável da NATO, F-35 italianos, que participavam numa missão de vigilância do Báltico, intervieram para intercetar os caças russos.
A NATO intercetou esta sexta-feira aeronaves militares russas que entraram no espaço aéreo da Estónia e criticou mais um "exemplo de comportamento perigoso" por parte da Rússia, disse a porta-voz da Aliança Atlântica.
Caças italianos F-35 intercetam caças russos no espaço aéreo da EstóniaAP Photo/Alex Brandon
"Hoje, cedo, caças russos violaram o espaço aéreo da Estónia. A NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] respondeu imediatamente e intercetou as aeronaves", escreveu a porta-voz da NATO, Allison Hart, nas redes sociais.
A porta-voz não especificou o número de aviões envolvidos nem a duração do incidente, mas a Estónia denunciou uma “violação sem precedentes” do seu espaço aéreo por três caças russos MIG 31.
De acordo com um responsável da NATO, que falou sob anonimato e citado pelas agências internacionais, F-35 italianos, aviões de combate fabricados nos Estados Unidos que participavam numa missão de vigilância do Báltico, intervieram para intercetar os caças russos.
A União Europeia (UE) classificou hoje a violação do espaço aéreo da Estónia por “aeronaves militares russas”, o terceiro incidente deste tipo em duas semanas em países do bloco comunitário, como “uma provocação extremamente perigosa”.
“A violação do espaço aéreo da Estónia por aeronaves militares russas é uma provocação extremamente perigosa”, alertou a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, nas redes sociais.
O incidente, que ocorreu no país da representante da diplomacia da UE e ex-primeira-ministra da Estónia, “aumenta ainda mais as tensões na região”, referiu na mesma mensagem publicada nas redes sociais.
Prometendo “toda a solidariedade” do bloco comunitário, Kaja Kallas disse que a UE “não pode demonstrar fraqueza”.
Pouco depois, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recorreu igualmente às redes sociais para afirmar que a UE "vai responder a cada provocação com determinação".
"À medida que aumentarem as tensões, também aumentará a nossa pressão", prometeu a presidente do executivo comunitário.
Também nas redes sociais, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, escreveu que a UE está "firmemente solidária" com Tallin, criticando a "violação inaceitável" do espaço aéreo da Estónia.
O ex-primeiro-ministro de Portugal pediu um reforço do "flanco leste" da UE para enfrentar estas ameaças e disse que este incidente e outros semelhantes, assim como a resposta às provocações da Rússia, serão um dos temas da reunião do Conselho Europeu informal, no início de outubro, em Copenhaga, na Dinamarca.
O Governo da Estónia denunciou hoje a entrada de três caças russos no espaço aéreo do país, onde alegadamente permaneceram, sem permissão, 12 minutos, e convocou o representante de Moscovo (encarregado de negócios) para protestar perante tal incidente.
O incidente de hoje é o terceiro nas últimas duas semanas, depois da invasão do espaço aéreo da Polónia por drones (aeronaves pilotadas remotamente) russos, que desencadeou uma intervenção da Força Aérea polaca, e de um episódio semelhante na Roménia.
Na altura, também a NATO prometeu apoio total aos países que sofreram estas incursões momentâneas nos respetivos espaços aéreos.
Os Estados Unidos da América prometeram igualmente defender “cada centímetro” do território da NATO, do qual estes três países do leste europeu fazem parte.
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