NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Marianna Budanova foi levada para o hospital depois de se sentir mal durante um período prolongado de tempo. Neste momento está a completar um curso de tratamento e a ser monitorizada pelos médicos.
A mulher do chefe dos serviços de espionagem militar da Ucrânia foi envenenada com metais pesados, esta terça-feira. Neste momento está ser tratada no hospital, informou Andriy Yusov, porta-voz do GUR, àReuters.
Marianna Budanova e Kyrylo BudanovREUTERS/Viacheslav Ratynskyi
Marianna Budanova é a mulher de Kyrylo Budanov que dirige a Agência de Informação Militar ucraniana (GUR), que está envolvida em operações militares contra as forças russas desde a invasão a 24 de fevereiro de 2022.
Yusov, não esclareceu quando ocorreu o envenenamento, nem se acreditava que Budanov era o alvo. Desde o início do ano, o chefe dos serviços de espionagem militar da Ucrânia já sobreviveu a 10 tentativas de assassinato, das quais a explosão de um carro que o deixou gravemente ferido. Estas tentativas de assassinato terão sido levadas a cabo pelos serviços de segurança estatal russo (FSB).
A mulher de Budanov desenvolveu sintomas de envenenamento tendo sido levada para o hospital depois de se sentir mal durante um período prolongado de tempo. De acordo com as fontes nos serviços secretos ucranianos, está a completar um curso de tratamento e está a ser monitorizada pelos médicos. Outros funcionários do GUR também tiveram sintomas de envenenamento, estando igualmente a receber tratamento hospitalar.
Ainda não foram fornecidas informações sobre o tipo de metal pesado que se suspeita estar na origem do envenenamento, no entanto, a jovem foi provavelmente envenenada através de comida, referiram os serviços secretos à Ukrainska Pravda.
Este envenenamento representa uma grave violação de segurança e uma tentativa de assassinar um membro da família de um dirigente ucraniano. Budanov em agosto sugeriu que Moscovo tem agentes infiltrados na Ucrânia.
A Rússia já foi acusada em inúmeras ocasiões de assassinar e de tentativas de assassinato com veneno que envolvem metais pesados. Moscovo também responsabilizou os serviços secretos ucranianos pelos assassinatos de um bloguista russo e um jornalista em território russo. No entanto, Kiev nega qualquer envolvimento.
Quem é Marianna Budanova?
Marianna Budanova nasceu em 1993 em Kiev. Tirou um mestrado em psicologia, mas mais tarde envolveu-se na política, trabalhando como conselheira do presidente da câmara de Kiev.
O seu marido, Kyrylo Budanov, afirmou em setembro, ao The WarZone, que ele e Marianna passaram a viver no seu gabinete desde a invasão da Rússia à Ucrânia por razões de segurança.
Budanova é atualmente professora de psicologia jurídica na academia nacional de polícia, confirmou Budanov ao Ukrainska Pravda.
Quem é Kyrylo Budanov?
Kyrylo Budanov, marido de Marianna, é uma figura odiada pelo Kremlin, sendo o responsável por uma série de operações bem-sucedidas, algumas das quais no território russo. O The Guardian refere que, muitas vezes, o chefe dos serviços de espionagem militar da Ucrânia mostra aos jornalistas que visitam o seu gabinete um mapa humorístico de uma Federação Russa implodida, dividida em territórios anexados a outros países
O tribunal russo condenou Budanov por "acusações de terrorismo" em abril (apesar de o ter feito in absentia).
Em 2020, foi nomeado diretor-adjunto da Agência de Informações Externas da Ucrânia, e mais tarde Volodymir Zelenskiy, o presidente ucraniano, nomeou-o chefe do GUR, responsável pela organização clandestina. Em setembro foi promovido ao posto de tenente-general.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.