O número de reféns libertados pelo Hamas eleva-se assim para 81, dos quais 60 são israelitas. Já Israel libertou cerca de 150 prisioneiros.
O Hamas libertou mais 10 reféns israelitas e dois tailandeses esta terça-feira que já se encontram em território israelita, confirma a Cruz Vermelha.
Os reféns israelitas libertados incluem nove mulheres e uma menor. O gabinete do primeiro-ministro israelita anunciou os nomes das 10 mulheres libertadas: Tamar Metzger, de 78 anos, Ditza Heiman, 84 anos, Nora Babadila, 60 anos, Ada Sagi, 75 anos, Ophelia Roitman, 77 anos, Rimon Kirsht, 36 anos, Meirav Tal, 54 anos, Gabriela Leimberg, 59 anos, Mia Leimberg, 17 anos e Clara Marman, 62 anos.
Os serviços prisionais de Israel libertaram 30 palestinianos, 15 mulheres e 15 menores da prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada, e de um centro de detenção de Jerusalém. Os prisioneiros palestinianos libertados até agora são na sua maioria menores acusados de atirar pedras e bombas durante os confrontos com as forças israelitas.
O número de reféns libertados pelo Hamas eleva-se assim para 81, dos quais 60 são israelitas, todos mulheres e crianças e 21 estrangeiros, a grande maioria tailandeses. Mantém ainda cerca de 160 reféns dos 240 levados durante o ataque do dia 7 de outubro ao sul de Israel. Já Israel libertou cerca de 150 prisioneiros.
A libertação de reféns e prisioneiros deve-se ao cessar-fogo que iniciou na sexta-feira passada e teria terminado esta segunda-feira à noite, no entanto, Israel e o Hamas acordaram prolongar a pausa humanitária dois dias.
Israel afirmou que a trégua poderia ser prolongada desde que o Hamas continuasse a libertar pelo menos 10 reféns por dia.
Apesar da pausa humanitária, as forças armadas israelitas afirmaram que três explosivos foram detonados perto das suas tropas no norte da faixa de Gaza, durante a tarde desta terça-feira. Num dos locais, homens armados abriram fogo contra os soldados.
Durante a manhã, foram também mencionados alguns disparos de tanques israelitas na cidade de Gaza, mas não houve registo de vítimas. Israel justificou os disparos como tiros de aviso.
Herzi Halevi, chefe das forças armada de Israel, disse numa conferencia de imprensa que as forças armadas permaneciam em alerta no enclave e que estão preparadas para continuar o combate. "Estamos a usar os dias de pausa para aprender, para reforçar a nossa prontidão e para aprovar futuros planos operacionais", afirma.
O Hamas mantém ainda cerca de 160 reféns dos 240 levados durante o ataque do dia 7 de outubro ao sul de Israel.
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