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O IV Fórum Social Mundial Antinuclear, concluído com uma manifestação antinuclear na praça Ópera, no centro de Madrid, juntou diversas plataformas antinucleares.
O Movimento Ibérico Antinuclear (MIA), que congrega mais de 50 organizações portuguesas e espanholas, entre as quais a Quercus, exigiu hoje o encerramento de centrais nucleares, começando com a de Almaraz, a 100 quilómetros de Portugal.
No IV Fórum Social Mundial Antinuclear, em Madrid, que decorreu entre sexta-feira e hoje, o MIA vincou a necessidade de as centrais nucleares "encerrarem no término das suas licenças" e lembrou que a exploração da Central de Almaraz, junto ao rio Tejo, "expira em 2020".
"No rescaldo das discussões realizadas, as organizações presentes no fórum decidiram reafirmar a sua luta contra a indústria do nuclear, que é contrária ao princípio da precaução e não é a solução energética de futuro, devido a todos os seus impactes no ambiente e na qualidade de vida das populações", referiu o vice-presidente da Quercus, Nuno Sequeira, acrescentando que "foi exigido pelos participantes que as centrais nucleares em funcionamento encerrem a sua atividade no término das suas licenças de exploração, nomeadamente as centrais espanholas".
O responsável da Quercus, membro da comissão organizadora do MIA em Portugal, afirmou que, além da análise da "possibilidade da continuação do funcionamento da Central Nuclear de Almaraz pós 2020", o projeto de exploração de urânio na região de Salamanca, igualmente junto à fronteira portuguesa, foi também debatido.
"Foi também exigido a proibição de abertura de novas explorações de urânio na Península Ibérica, em particular na região de Salamanca, onde se tem registado uma forte pressão por parte de empresas multinacionais deste setor", salientou.
Os participantes no fórum decidiram estreitar a colaboração a nível internacional, "de forma regular e alargada, criando uma plataforma que permita dialogar e trabalhar em rede a nível mundial, de modo a continuar e fortalecer a luta antinuclear".
O IV Fórum Social Mundial Antinuclear, concluído com uma manifestação antinuclear na praça Ópera, no centro de Madrid, juntou diversas plataformas antinucleares, organizações promotoras de energia renováveis, partidos políticos, sindicatos e organizações e movimentos ambientais e sociais.
A reunião na capital espanhola teve a presença mais de centena e meia de participantes de todo o mundo, entre os quais de Espanha, Portugal, França, Alemanha, Turquia, Estados Unidos, Argentina e Brasil.
Movimento ibérico exige encerramento de centrais nucleares a começar por Almaraz
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