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Mónaco. A (in)discreta vida dos milionários que fugiram da Ucrânia

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 15 de julho de 2023 às 10:00

Há os que são pró-Rússia, os que apoiam a luta da Ucrânia e os que evitam a justiça. Todos têm algo em comum: são parte da elite ucraniana que fugiu e que vive, sobretudo, no Sul de França.

Yevhen Deidei foi deputado até 2019 e, antes, coordenara um batalhão de uma força paramilitar na região do Donbas, invadida em 2014 pela Rússia. Em março do ano passado, semanas depois de as forças russas invadirem a Ucrânia, a mulher de Deidei anunciou a sua morte, mas meses mais tarde outra imagem chegou ao conhecimento de Seyar Kurshutov, um empresário ucraniano dedicado a “caçar” membros da elite que fugiram à guerra – o ex-deputado, afinal, fugira do país a pé, na direção da Roménia, e fora viver na Riviera francesa. Yevhen Deidei é, agora, parte de outro batalhão: o Batalhão do Mónaco.

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