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Ian Garner: “O TikTok é perfeito para espalhar ódio e ultranacionalismo”

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 01 de outubro de 2023 às 18:00

Raparigas que se fotografam com roupa militar, jovens educados que propagam a violência contra os ucranianos, exércitos da juventude: um novo livro mostra como o Kremlin fabrica uma geração de fascistas. A SÁBADO falou com o autor, que acabou na lista de sanções de Moscovo.

Alina, 19 anos, está a estudar Design Gráfico e, como muitos jovens, vive no smartphone – desde a invasão da Ucrânia partilha a propaganda ultranacionalista russa. Vladislav, pouco mais de 20 anos, cresceu com dinheiro, viajou pelo Ocidente, está na faculdade e, depois da invasão da Crimeia em 2014, virou-se para um discurso violento, homofóbico e racista. Maria, 14 anos, faz parte do Exército da Juventude, uma organização paramilitar que ganhou um milhão de membros no último ano, e publica nas redes sociais fotos suas ao espelho, vestida com uma mistura de roupa militar e de adolescente.

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É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro