Em causa está um decreto assinado por Donald Trump que visava esta alteração de denominação de Golfo do México para "Golfo da América".
A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, afirmou esta sexta-feira que o seu governo processou a Google por a gigante tecnológica ter decidido alterar o nome do Golfo do México para "Golfo da América", para os utilizadores do Google Maps nos Estados Unidos.
O Google "já está a ser processado", informou Sheinbaum na conferência de imprensa da manhã sem revelar onde ou quando avançou com a ação judicial. "O que queremos é que o Google coloque o Golfo da América onde é o Golfo da América, que é a parte que corresponde ao território dos Estados Unidos, e coloque o Golfo do México na parte territorial que corresponde ao México e à Cuba."
A presidente do México já havia alertado a Google, em fevereiro deste ano, para uma possível ação judicial caso a gigante tecnológica não revertesse a sua decisão. No entanto, o aviso de nada serviu e o principal serviço de cartografia digital passou a indicar a existência do "Golfo da América" no sudeste dos Estados Unidos.
Esta situação decorre depois de o presidente dos Estados Unidos ter assinado no seu primeiro dia de mandato, a 20 de janeiro, uma ordem executiva que alterava a denominação de Golfo do México para "Golfo da América".
Na altura, Claudia Sheinbaum dirigiu algumas críticas a este decreto e, de forma irónica, sugeriu até chamar os Estados Unidos de "América Mexicana", basendo-se com isto nos mapas do século XVII, onde grande parte do território americano pertencia ao México.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
