O anúncio ocorre após vários meios de comunicação israelitas noticiarem que líderes de diversas fações ultra-religiosas já deram indicações aos partidos ultraortodoxos israelitas para retirarem o seu apoio ao governo de Benjamin Netanyahu.
A oposição israelita vai pedir na próxima semana a dissolução do Parlamento, uma medida que forçará a eleições antecipadas, uma vez que vários líderes ultra-religiosos que apoiam o governo já indicaram que aprovarão a proposta.
O partido Yesh Atid, de Yair Lapid, anunciou esta quarta-feira nas redes sociais que apresentará uma proposta para dissolver o Knesset (Parlamento israelita) na próxima semana.
Também o partido Israel Beitenu, liderado por Avigdor Liberman, fez um anúncio semelhante.
Um porta-voz do Yesh Atid explicou à EFE que as moções serão combinadas posteriormente, assim que forem apresentadas na sessão plenária.
Numa mensagem na conta no X, Liberman disse que a proposta será apresentada na segunda-feira.
"O governo de 07 de outubro [de 2023] deve voltar para casa", escreveu o político.
O anúncio ocorre após vários meios de comunicação israelitas noticiarem que líderes de diversas fações ultra-religiosas já deram indicações aos partidos ultraortodoxos israelitas para retirarem o seu apoio ao governo de Benjamin Netanyahu.
De acordo com o meio israelita Maariv, a decisão foi tomada após os ultraortodoxos terem realizado uma reunião infrutífera na noite passada com Yuli Edelstein, a parlamentar responsável pela tramitação de um projeto de lei para isentar a maioria dos judeus ultra-religiosos do serviço militar obrigatório.
Os dois partidos ultraortodoxos de Israel, Shas e Judaísmo Unido da Torá, são fundamentais para a estabilidade do governo de Netanyahu, e ambos têm bloqueado a atividade legislativa no país há semanas em protesto contra a lentidão do governo em aprovar o plano de isenção militar.
De acordo com os media israelitas, o apoio do Shas à moção de dissolução do Parlamento permanece incerto, e Netanyahu ainda tem espaço para encontrar um acordo que mantenha o governo.
Os ultraortodoxos querem que o governo aprove um plano que mantenha a maioria das isenções militares para os membros de sua comunidade.
Desde a fundação do Estado de Israel, estas isenções permitem que judeus que estudam a tempo integral em escolas religiosas não tenham de cumprir o serviço militar obrigatório.
A isenção militar dos ultraortodoxos é uma questão controversa em Israel, especialmente desde o início da guerra na Faixa de Gaza, que levou o governo a estender a duração do serviço militar obrigatório e a mobilizar dezenas de milhares de reservistas para manter sua ofensiva.
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