As declarações de Trump surgem numa altura em que a imprensa norte-americana avança com a possibilidade de os dois líderes abordarem, por telefone, um acordo final que atenue as tensões comerciais.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esta quarta-feira que aprecia o homólogo chinês, mas que é "extremamente difícil chegar a um acordo" com Xi Jinping, numa altura em que os dois países travam uma guerra comercial.
"Gosto do Presidente XI da China, sempre gostei e sempre gostarei, mas ele é MUITO DIFÍCIL", afirmou o líder norte-americano, na sua rede social Truth, no dia em que as taxas alfandegárias sobre o aço e o alumínio importados pelos EUA aumentaram para 50%.
As declarações de Trump surgem numa altura em que a imprensa norte-americana avança com a possibilidade de os dois líderes abordarem, por telefone, um acordo final que atenue as tensões comerciais.
Não ficou claro se Trump falou com Xi, entretanto.
O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, acusou na terça-feira os Estados Unidos de violarem o acordo comercial provisório alcançado em Genebra, no mês passado, ao imporem "medidas negativas", como as últimas restrições à exportação de semicondutores ou a anulação de vistos de estudantes chineses.
Wang fez aquelas afirmações durante um encontro com o novo embaixador dos Estados Unidos na China, David Perdue.
"Infelizmente, os EUA introduziram recentemente uma série de medidas negativas com base em fundamentos infundados, prejudicando os direitos e interesses legítimos da China", afirmou Wang, durante o encontro, em Pequim, de acordo com um comunicado difundido pelo Governo chinês.
Wang apelou aos EUA para que "criem as condições necessárias para que as relações [bilaterais] regressem ao caminho certo".
Aquele acordo provisório permitiu suspender temporariamente as tarifas de 125% aplicadas por Pequim sobre as importações vindas dos EUA e de 145% pelos EUA sobre bens chineses.
Na semana passada, o representante comercial norte-americano, Jamieson Greer, acusou Pequim de não cumprir elementos do referido acordo, queixando-se de que a China não tinha acelerado as exportações de minerais essenciais necessários para a eletrónica de ponta.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse também na terça-feira que a China precisa de escolher se vai ser um parceiro comercial confiável ou não para o resto do mundo.
Bessent referiu a profunda crise imobiliária que o país asiático vive como exemplo para criticar o atual modelo económico de Pequim, que, segundo o secretário do Tesouro, "exporta deflação e excesso de produção" para o resto do mundo.
Trump mostrou-se anteriormente confiante de que uma conversa com Xi poderá aliviar as tensões comerciais, embora não seja claro que esse telefonema esteja a ser organizado.
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