NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Segundo a rádio militar, o objetivo do exército seria, até 07 de outubro, não só “retirar a população da cidade de Gaza, mas também concluir o cerco da cidade e assumir o seu controlo operacional”.
O exército israelita vai “concentrar” as suas operações na cidade de Gaza, no norte do território palestiniano, para atacar de “forma decisiva” o Hamas, anunciou este domingo o chefe do Estado-Maior.
Cidadãos carregam corpos em Gaza durante ofensiva israelitaAP Photo/Jehad Alshrafi
“Hoje aprovámos o plano para a próxima fase da guerra”, declarou Eyal Zamir, durante uma visita no terreno à Faixa de Gaza, citado num comunicado do exército.
“Manteremos o ímpeto da operação, concentrando-nos na cidade de Gaza”, acrescentou, referindo-se à ofensiva de grande escala anunciada em meados de maio pelo exército no território palestiniano, em guerra há 22 meses.
Sublinhando que Gaza é considerada por Israel um dos últimos bastiões do movimento islamita palestiniano Hamas, Eyal Zamir afirmou que os ataques continuarão até à sua “derrota decisiva”, com os reféns “no centro” das preocupações israelitas.
As declarações do chefe do Estado-Maior sobre “planos que visam ocupar Gaza são a promessa de uma nova vaga de extermínio e deslocamento massivo”, reagiu o movimento islamita no seu ‘site’ oficial.
O Hamas considera tratar-se de “um crime de guerra de grande dimensão, que reflete o desprezo do ocupante pelas leis internacionais e humanitárias”, levado a cabo “com o apoio político e militar dos Estados Unidos, que deram carta branca a Israel”.
Israel afirmou estar a preparar-se para assumir o controlo da cidade de Gaza e de campos de refugiados vizinhos, com o objetivo declarado de derrotar o Hamas e libertar os reféns raptados durante o ataque de 07 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tinha anunciado no final da semana passada a aprovação deste novo plano, ratificado pelo seu gabinete de segurança, para uma nova fase das operações na Faixa de Gaza, já sem referência à operação anunciada em maio.
Essa operação “atingiu os seus objetivos, o Hamas já não tem as mesmas capacidades de antes”, afirmou o chefe do exército.
“A campanha atual não é pontual”, mas insere-se “numa estratégia planeada a longo prazo” que visa em primeiro lugar o Irão, adiantou, sem, no entanto, fazer referência ao plano de Netanyahu.
Na sexta-feira, o exército tinha confirmado que as suas tropas estavam a levar a cabo uma série de operações na periferia da cidade de Gaza, onde os habitantes relatam há vários dias intensos bombardeamentos e incursões terrestres.
Na noite de sábado, o Cogat, organismo dependente do Ministério da Defesa e responsável pelos assuntos civis nos territórios palestinianos, anunciou que a partir de hoje seriam “fornecidas tendas e outros equipamentos de abrigo no âmbito dos preparativos de Tsahal para deslocar a população das zonas de combate para o sul da Faixa de Gaza, para sua proteção”.
Estas declarações “do ocupante, sobre a instalação de tendas no sul de Gaza sob um pretexto ‘humanitário’, representam uma flagrante manobra de engano para encobrir o massacre iminente e o deslocamento forçado”, reagiu o Hamas.
Segundo a rádio militar, o objetivo do exército seria, até 07 de outubro, não só “retirar a população da cidade de Gaza, mas também concluir o cerco da cidade e assumir o seu controlo operacional”.
“Pelo menos quatro divisões serão destacadas para a Faixa de Gaza no âmbito da nova operação”, acrescentou a rádio, referindo a mobilização de “várias brigadas da reserva, ou seja, dezenas de milhares de soldados de reserva”.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".