Von der Leyen defendeu que "as fronteiras internacionais não podem ser alteradas pela força".
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, elogiou hoje a proposta de Donald Trump de oferecer garantias de segurança à Ucrânia, inspiradas na NATO (aliança atlântica), e disse esperar uma cimeira tripartida “o mais rapidamente possível”.
Zelensky e Von der LeyenAP Photo/Omar Havana
"Saudamos a vontade do Presidente Trump de fornecer garantias de segurança à Ucrânia, semelhantes ao artigo 5.º”, afirmou Ursula von der Leyen numa conferência de imprensa em Bruxelas, na Bélgica.
Ao lado do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a presidente da Comissão Europeia reafirmou que a Ucrânia deve poder manter a sua integridade territorial.
Von der Leyen defendeu que "as fronteiras internacionais não podem ser alteradas pela força".
“Essas são decisões que a Ucrânia, e somente a Ucrânia, deve tomar”, disse, vincando tratar-se de decisões que “ não podem ser tomadas sem a participação da Ucrânia nas negociações".
"A Constituição da Ucrânia torna impossível a cessão de territórios ou a troca de terras. Dada a importância da questão territorial, somente os líderes da Ucrânia e da Rússia devem discuti-la na reunião trilateral entre Ucrânia, Estados Unidos e Rússia", acrescentou, por seu lado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Os dois líderes estão hoje à tarde reunidos por videoconferência com os países aliados da Ucrânia, unidos na chamada “Coligação dos Dispostos”.
A reunião visa preparar para o encontro com o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, em Washington, na qual participarão na segunda-feira, juntamente com outros líderes europeus, como o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o Presidente finlandês, Alexander Stubb, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
O encontro, que decorrerá na Casa Branca, foi convocado após a cimeira entre o líder norte-americano e o homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca, que terminou sem um acordo de cessar-fogo na Ucrânia, como pretendia Donald Trump.
Depois da cimeira de sexta-feira, o Presidente dos EUA passou a defender um acordo de paz como solução para a guerra na Ucrânia, iniciado pela invasão russa em fevereiro de 2022.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".