Em 18 de março, o exército israelita retomou a sua ofensiva na Faixa de Gaza após uma trégua de quase dois meses na guerra, desencadeada pelo ataque do Hamas ao sul Israel a outubro de 2023, que provocou a morte de cerca de 1.200 pessoas e fez cerca de 250 reféns, a maioria dos quais civis.
Pelo menos 142.000 pessoas foram deslocadas na Faixa de Gaza após o recomeço das operações militares israelitas no enclave palestiniano, que já causaram mais de 800 mortos, afirmou esta quarta-feira, 26, o porta-voz do secretário-geral da ONU.
Jehad Alshrafi/ AP
"Em apenas uma semana, 142.000 pessoas foram deslocadas e espera-se que este número aumente", afirmou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral, António Guterres.
Dujarric recordou ainda que 90% da população no enclave já havia sido forçada a deslocar-se pelo menos uma vez desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 07 de outubro de 2023, e até à entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita palestiniano, em janeiro de 2025.
"O espaço disponível para as famílias sobreviverem está a diminuir", lamentou o porta-voz em Nova Iorque.
Segundo Dujarric, 17% da Faixa de Gaza encontra-se atualmente sob ordem de evacuação das autoridades israelitas.
"Os bombardeamentos incessantes e as ordens de evacuação diárias, combinados com o bloqueio contínuo da entrada" de ajuda humanitária desde há um mês e a "recusa sistemática de movimentos humanitários no interior do território" estão a ter "um impacto devastador em toda a população de 2 milhões de habitantes", adiantou o porta-voz, advertindo que os recursos em Gaza "se estão a esgotar".
"Os nossos parceiros humanitários alertam para o facto de as reservas médicas, o gás para cozinhar e o combustível necessário para o funcionamento das padarias e das ambulâncias serem perigosamente baixos", relatou o representante da ONU.
Em 18 de março, o exército israelita retomou a sua ofensiva na Faixa de Gaza após uma trégua de quase dois meses na guerra, desencadeada pelo ataque do Hamas ao sul Israel a outubro de 2023, que provocou a morte de cerca de 1.200 pessoas e fez cerca de 250 reféns, a maioria dos quais civis.
Desde que Israel retomou as operações militares, 830 pessoas foram mortas no território palestiniano cercado, de acordo com um relatório do Ministério da Saúde do governo do Hamas em Gaza hoje divulgado.
Estas mortes elevam o número total de mortos em Gaza desde o início da guerra para 50.183 pessoas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.