A acusação considerou provado que Park criou uma rede através da qual pediu e obteve subornos
A primeira sessão do julgamento por corrupção da Presidente destituída da Coreia do Sul vai realizar-se a 2 de Maio, uma semana antes das presidenciais antecipadas, foi anunciado esta sexta-feira.
Fontes próximas do tribunal do distrito central de Seul, que vai julgar o caso, indicaram à agência noticiosa sul-coreana Yonhap que essa foi a data escolhida para uma audiência preparatória, à qual Park Geun-hye, de 65 anos, não é obrigada a assistir.
A defesa vai apresentar ao tribunal a posição de Park perante as acusações de que é alvo, que incluem abuso de poder, suborno, coação ou revelação de segredos de Estado.
O Ministério Público oficializou, na passada segunda-feira, as acusações contra Park, que se encontra em prisão preventiva desde 31 de Março. Caso seja considerada culpada, a filha de Park Chung-hye, chefe do exército que governou o país entre 1961 e 1979, enfrenta uma pena que pode ir de dez anos a prisão perpétua.
A acusação considerou provado que Park criou, com a amiga Choi Soon-sil, uma rede através da qual pediu e obteve subornos de pelo menos três empresas - Samsung, Lotte e SK - no valor de cerca de 59.200 milhões de wons (cerca de 48 milhões de euros).
Park Geun-hye começou a ser investigada depois de perder a imunidade presidencial, no seguimento da destituição pelo Tribunal Constitucional, a 10 de Março.
Esta foi a primeira vez que a Coreia do Sul destituiu um Presidente eleito democraticamente e a primeira vez que celebra eleições presidenciais antecipadas.
Marcado julgamento de ex-presidente da Coreia do Sul
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