Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Paraguai, Peru e Uruguai uniram-se e assinaram declaração
Nove governos da América Latina condenaram esta quinta-feira,21, a violência na Venezuela e lamentaram as vítimas mortais nos protestos a favor e contra o Presidente Nicolás Maduro, indicaram num comunicado conjunto, difundido em Bogotá. "Condenamos energicamente a violência que foi desencadeada na Venezuela e lamentamos a perda de mais vidas", de acordo com o comunicado dos nove países latino-americanos.
A declaração foi subscrita pelos governos da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Paraguai, Peru e Uruguai. "Juntamo-nos à declaração feita pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, instando à adopção de medidas concretas de todas as partes para reduzir a polarização e criar as condições necessárias para enfrentar os desafios do país, em benefício do povo venezuelano", explica o comunicado.
O secretário-geral da ONU, o português António Guterres, já manifestou preocupação com a situação na Venezuela e apelou ao Governo do Presidente Nicolás Maduro e à oposição que iniciem um diálogo construtivo e reduzam a polarização.
"A ONU instou hoje o Governo e a oposição da Venezuela a esforçarem-se para reduzirem as tensões prevalecentes e evitarem mais confrontos", explica um comunicado publicado em castelhano na página de Internet daquele organismo.
No documento, o porta-voz de António Guterres, Stephan Dujarric, explica que a ONU está preocupada com os últimos acontecimentos naquele país da América do Sul.
Pelo menos três pessoas morreram, 62 ficaram feridas e 312 foram detidas na quarta-feira, dia em que a oposição venezuelana organizou um protesto, nas principais cidades do país, contra "a ruptura" da ordem constitucional.
Os protestos contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro intensificaram-se há três semanas, após a divulgação de duas sentenças em que o Supremo Tribunal de Justiça concede poderes especiais ao chefe de Estado, limita a imunidade parlamentar e assume as funções do parlamento.
Desde então nove pessoas foram assassinadas, dezenas ficaram feridas e centenas foram detidas pelas autoridades venezuelanas, durante as manifestações, que têm sido fortemente reprimidas pela Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) e pela Polícia Nacional Bolivariana.
Vários países da América Latina condenaram violência
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