Sábado – Pense por si

Mais de mil pessoas abandonaram Ghouta oriental nas últimas horas

02 de abril de 2018 às 10:16
As mais lidas

Mais de mil combatentes e civis abandonaram a povoação de Duma, em Goutha Oriental, no quadro do acordo entre o governo de Damasco e uma facção islamita.

Mais de mil combatentes e civis abandonaram nas últimas horas a povoação de Duma, em Goutha Oriental, no quadro do acordo entre o governo de Damasco e uma facção islamita, referem fontes militares sírias.

A fonte militar citada pela agência governamental estatal síria SANA indicou que 1.145 combatentes do grupo Legião da Misericórdia acompanhados de familiares abandonaram Duma durante a noite.

A operação de retirada utilizou 24 autocarros que fazem a ligação entre Duma e Idleb no norte da Síria. A província de Idleb está quase totalmente controlada pela Organização para a Libertação do Levante, a aliança que incluiu membros da ex-filial síria da Al Qaeda.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos refere que tem indicação de que o número de pessoas que abandonaram Duma na última noite é superior a 1.300 acrescentando que os combatentes pertencem à União Islâmica, uma facção ligada ao grupo Legião da Misericórdia.

Segundo a organização não-governamental com sede em Londres esta retirada foi resultado de um acordo parcial entre as autoridades e o grupo União Islâmica.

Não se sabe ainda quando vai começar a próxima — e provavelmente a última — operação de retirada dos restantes membros do mesmo organismo sendo que a saída de Duma, na prática, pressupõe rendição às forças de Damasco.

O observatório indicou no domingo que foi alcançado um acordo entre a Rússia e o Exército do Islão para a saída de combatentes de Duma, último reduto de islamitas de Ghouta oriental. A ofensiva militar de Damasco, apoiada por forças de Moscovo, levou à reconquista de quase toda a região de Ghouta Oriental, nos arredores da capital.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.