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O ministro do Interior francês indicou que, apesar dos incidentes, a noite de sábado para a madrudaga de domingo foi mais calma do que as anteriores.
Foram detidas mais de 700 pessoas na noite de sábado para domingo, em França, no âmbito dos distúrbios que começaram esta semana depois da morte de um jovem de 17 anos às mãos de um agente da polícia. Os números foram avançados pelo ministério do interior francês no balanço da quinta noite de protestos violentos.
REUTERS/Pascal Rossignol
O ministro do Interior francês, Gérard Darmanin, indicou que, apesar dos incidentes, a noite de sábado para a madrudaga de domingo foi mais calma do que as anteriores. O patrulhamento das ruas foi aumentado na sexta-feira para conter a violência.
Às 8h00 locais deste domingo (menos uma hora em Portugal continental), o ministério do interior francês atualizou os números, dando conta da detenção de 718 pessoas, quando no dia anterior, à mesma hora, tinham sido comunicadas 994. No entanto, ainda no sábado, pouco depois, esse número seria atualizado para 1.311.
Entre os incidentes registados na noite de sábado para hoje, reportou a agência noticiosa France-Presse (AFP), está um ataque à residência de um presidente de câmara de uma pequena cidade da região parisiense perpetrado por "desordeiros", que provocou ferimentos na mulher e num dos dois filhos menores.
Vincent Jeanbrun, presidente da Câmara Municipal de L'Haÿ-les-Roses, nos arredores de Paris, denunciou numa declaração publicada no Twitter "uma tentativa de assassínio indescritível e cobarde".
Por volta das 01:30 (00:30 de Lisboa), enquanto Jeanbrun se encontrava na Câmara Municipal, "tal como há três noites", para fazer face à violência urbana, os desordeiros "atiraram um veículo blindado contra a sua casa antes de o incendiarem para incendiar a residência", onde a mulher e os dois filhos menores dormiam, declarou, num comunicado publicado no Twitter.
Segundo Jeanbrun, depois de alertado, foi ao tentar "proteger" a família e "escapar aos agressores" que a mulher e uma das crianças ficaram feridas.
Entretanto, a polícia abriu um inquérito sobre a tentativa de assassínio, disse à AFP fonte judicial.
Segundo a fonte, os autores do crime incendiaram o veículo blindado bem como o carro da família do presidente de Câmara antes de serem dispersados pela polícia e pelos bombeiros, que "intervieram muito rapidamente".
"Hoje à noite foi atingido um novo nível de horror e de ignomínia […] Embora a minha prioridade hoje seja cuidar da minha família, a minha determinação em proteger e servir a República é maior do que nunca", disse o presidente da câmara desta cidade de mais de 30.000 habitantes num comunicado.
O ministro do Interior francês anunciou no sábado que seria mantida a mobilização de 45.000 polícias e guardas nacionais para enfrentar uma potencial noite de protestos e tumultos pela morte de Nahel M., um jovem de 17 anos que foi na passada terça-feira alvejado à queima-roupa por um polícia durante um controlo de trânsito.
As cerimónias fúnebres de Nahel decorreram no sábado em Nanterre, nos arredores de Paris, com um velório privado, uma cerimónia na mesquita e o enterro num cemitério local, onde compareceram centenas de pessoas.
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