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Pedro Sánchez e Quim Torra chegaram a acordo para que ainda em fevereiro se reúna a "mesa de diálogo" entre os dois executivos para negociar o futuro da Catalunha.
O chefe do Governo espanhol e o presidente do Governo regional catalão chegaram esta quinta-feira a acordo para que ainda em fevereiro se reúna a "mesa de diálogo" entre os dois executivos para negociar o futuro da Catalunha.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, sublinhou no final da reunião com o líder independentista, em Barcelona, que na última década houve "um desencontro" em que "ninguém ganhou", havendo um "balanço sombrio", sendo agora necessária "muita paciência" para "mudar de rumo".
Por seu lado, o presidente do executivo regional, Quim Torra, concordou que "não se pode perder tempo" ou "gerar falsas expectativas", defendendo que essa "mesa" deve "abordar o conflito político" entre a Catalunha e a Espanha.
A criação desta mesa de conversação foi a contrapartida negociada pela ERC (Esquerda Republicana da Catalunha) no final do ano passado para que este partido independentista apoiasse a recondução de Pedro Sánchez como chefe do Governo espanhol.
Para os separatistas, a "mesa de diálogo" deve servir para discutir os passos a dar até à independência da região e também a libertação do que chamam "presos políticos", uma série de dirigentes a cumprir penas de prisão pela tentativa independentista de 2017.
Por seu lado, o Governo espanhol quer iniciar conversações para, eventualmente, aprovar alterações no atual Estatuto da Catalunha, que conceda mais autonomia, mas tudo dentro dos atuais limites constitucionais.
A reunião entre Sánchez e Torra tem lugar num momento em que o movimento independentista está muito dividido com a estratégia a ter no futuro.
O partido de Quim Torra, o também separatista JxCat (Juntos pela Catalunha), não apoiou o aval que a ERC deu à recondução de Sánchez.
Por outro lado, Quim Torra anunciou há uma semana que vai convocar eleições antecipadas na Catalunha depois da aprovação do Orçamento catalão, daqui a cerca de três meses.
Para o líder independentista, a atual legislatura "já não tem mais futuro político", porque os dois partidos que asseguram a coligação governamental na região, o JxCat e a ERC, estão divididos sobre a estratégia do movimento separatista.
Entretanto, o líder do maior partido da oposição espanhola, Pablo Casado, do Partido Popular (PP, direita), criticou hoje que Pedro Sánchez tenha ido a Barcelona para "prestar homenagem" ao presidente catalão, Quim Torra, uma pessoa "inabilitada" pela Justiça para continuar a exercer esse cargo.
Casado também criticou o facto de Sánchez ter sido
Madrid e Barcelona acordam iniciar diálogo formal ainda em fevereiro
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