Chefe do Estado francês, que está em isolamento na residência oficial de La Lanterne devido à covid-19, falou sobre "as próximas etapas de discussão" para encontrar uma saída para o conflito.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, falou hoje com os seus homólogos russo e ucraniano, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky respetivamente, sobre o conflito russo-ucraniano, um ano após a cimeira que os reuniu em Paris, anunciou o Eliseu.
O chefe do Estado, que está em isolamento na residência oficial de La Lanterne, em Versailles, devido à covid-19, falou primeiro com o Presidente russo e depois com o ucraniano sobre "as próximas etapas de discussão" para encontrar uma saída para o conflito, previstas nomeadamente no chamado formato "Normandia", que junta os três países e ainda a Alemanha.
Há pouco mais de um ano, a 09 de dezembro de 2019, os três presidentes e a chanceler alemã, Angela Merkel, reuniram-se em Paris (primeiro encontro entre a Rússia e a Ucrânia) para relançar o processo de paz na Ucrânia.
Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky referiram-se aos seus desacordos mas também afirmaram a vontade de os ultrapassar.
O conflito fez mais de 13.000 mortes e quase 1,5 milhões de deslocados. A intensidade dos combates diminuiu bastante depois dos acordos de paz concluídos em 2015 mas o processo politico pouco progrediu desde então.
De acordo com um comunicado do Kremlin as conversações centraram-se na situação na região ucraniana de Donbass mas os dois presidentes também falaram de Nagorno-Karabach e do acordo sobre o programa nuclear iraniano, da Síria e da Líbia.
A Rússia não mencionou que tenha havido qualquer discussão sobre o caso Alexei Navalny, apesar de Moscovo ter anunciado hoje sanções contra responsáveis europeus, como retaliação pelas medidas adotadas em outubro pela União Europeia, após o alegado envenenamento do principal opositor russo.
Com Volodymyr Zelensky o Presidente francês também discutiu, de acordo com o Eliseu, "uma possível coordenação no acesso à vacina" contra a covid-19 ao abrigo da iniciativa da Organização Mundial de Saúde para assegurar que todos os países terão acesso a tratamentos, testes e vacinas, e não só os países mais ricos.
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