Encontro acontece no mesmo dia em que se assinalam três anos desde a invasão russa.
O presidente francês, Emmanuel Macron, chegou na manhã desta segunda-feira (24) a Washington, Estados Unidos, para se reunir com o homólogo americano, Donald Trump, na Casa Branca.
REUTERS/Evelyn Hockstein
O encontro teve como tema central a guerra na Ucrânia. Aconteceu, aliás, no mesmo dia em que se assinalam três anos desde a invasão russa, e num momento em que 37 líderes europeus se reuniram em Kiev para uma manifestação de poio e solidariedade. Durante a reunião, que teve lugar esta segunda-feira, Trump informou que "dentro de uma semana não haverá mais guerra" entre a Rússia e a Ucrânia. Caso contrário, alerta para uma possível Guerra Mundial.
"Tive conversas com o presidente Putin. Antes, a Rússia não atendia as chamadas, mas assim que falei com o presidente Putin ele disse-me que queria acabar com a guerra. Por isso, vamos garantir que ela acaba", diria mais tarde Trump ao responder a uma pergunta de um jornalista, durante uma conferência de imprensa, que teve início pelas 20h de Lisboa.
O presidente norte-americano avançou ainda que irá reunir-se com o homólogo russo, Vladimir Putin, e com o ucraniano, Volodymyr Zelensky para assinar um acordo de paz. Este último encontro, deverá acontecer "nesta semana ou na próxima", na sala oval da Casa Branca, e deverá servir para assinar um acordo sobre a exploração dos minerais ucranianos.
Já Macron, saudou a decisão de Trump em falar com o presidente ucraniano e recordou o desejo de França para assegurar "uma paz duradoura". "Estamos unidos para defender a paz e a soberania. "A história" das duas guerras mundiais assim "nos obriga", afirmou numa conferência de imprensa.
O presidente francês considerou, por isso, que foram feitos "progressos substanciais" durante a conversa com Trump. "Fizemos progressos substanciais durante as nossas discussões." Além disso, lembrou: "A paz não pode significar a capitulação da Ucrânia. Não pode ser um cessar-fogo sem garantia. Deve fornecer as condições de soberania."
Foi também nestes dias que Macron avançou que iria tenta convencer Trump de que os interesses dos dois países estão alinhados com os dos aliados europeus.
Na próxima semana, será a vez do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, se deslocar até Washington, anunciou a Casa Branca.
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.