Vladimir Putin e Alexander Lukashenko vão estar reunidos sexta-feira para debater assuntos "económicos, políticos, militares e de defesa".
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, convidou o presidente norte-americano Joe Biden para se deslocar ao seu país e terminar com a guerra na Ucrânia através de uma reunião que também contaria com a presença do presidente russo Vladimir Putin.
REUTERS
A agência de notícias da Bielorrússia, Belta, registou as declarações de Lukashenko, que se vai reunir com o presidente russo esta sexta-feira, 17, enquanto este falava com os jornalistas sobre a visita de Biden à Polónia: "Estamos bem com isso. Mas se ele estiver disponível estamos prontos para o acolher em Minsk e ter uma conversa séria". Garantiu que o presidente dos Estados Unidos "não se vai arrepender desta visita", e que lhe vai ser assegurada toda a "segurança e conforto".
Assim sendo, Lukashenko partilhou que considera que é possível alcançar a paz na Ucrânia através de um encontro tripartido entre os Chefes de Estado da Bielorrússia, Rússia e Ucrânia: "Aqui, na minha presença, nós os três sentar-nos-íamos e resolveríamos o problema".
Apesar de ter feito este convite, o presidente bielorrusso afirma que está certo de que Biden vai recusar o convite e que manterá a sua visita apenas à Polónia, "porque a Polónia é a hiena da Europa e desempenha o papel mais ativo em escalar a guerra na Ucrânia".
Estas declarações surgiram depois de, também esta quinta-feira, o porta-voz do Kremlin ter confirmado que Vladimir Putin e Alexander Lukashenko se vão reunir em Novo-Ogaryovo, Moscovo. A reunião tem como objetivos debater assuntos "económicos, políticos, militares e de defesa".
Oleksiy Danilov, secretário da Defesa nacional e do Conselho de Defesa da Ucrânia, defende que esta reunião se trata de uma tentativa de Putin de arrastar a Bielorrússia para a guerra, apesar de assinalar que Lukashenko "tem tentado o seu melhor para não ser forçado a tornar-se uma parte ativa na guerra".
Já o presidente da Bielorrússia garante que o país só vai entrar na guerra se for atacado pelo Ucrânia: "Estou pronto para lutar com os russos apenas num cenário: se algum soldado ucraniano estiver em território bielorrusso e começar a matar o meu povo". Neste caso a resposta de Minsk será "a mais cruel".
No entanto, Lukashenko considera que a operação militar iniciada pela Rússia não se trata de uma "invasão", uma vez que "as autoridades ucranianas provocaram esta operação" de forma a que a Rússia tivesse de "proteger os interesses da Rússia e das pessoas que lá vivem, o povo russo".
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