A tensão no Médio Oriente tem subido desde quarta-feira, após uma relativa calmaria no conflito israelo-palestiniano observada desde o início do Ramadão, mês sagrado dos muçulmanos que teve início em 23 de março.
O Governo libanês anunciou que apresentará uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU sobre o ataque israelita realizado na madrugada desta sexta-feira em seu território, considerando-o uma violação "flagrante" da sua soberania.
REUTERS/Mohammed Salem
O chefe da diplomacia libanesa, Abdullah Bou Habib, ordenou à missão permanente do país junto das Nações Unidas que registasse uma "queixa oficial" em relação ao "bombardeamento e a agressão deliberados de Israel na madrugada desta sexta-feira em áreas do sul do Líbano".
A medida foi aprovada pelo primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, depois de Israel ter atacado nas últimas horas alvos do movimento islâmico palestiniano Hamas no sul do Líbano.
Vários foguetes foram lançados a partir do sul do Líbano em direção ao território israelita na quinta-feira à tarde.
Na noite de quinta-feira, Mikati condenou o ataque ao território israelita, que o Estado judeu atribui a grupos armados palestinianos baseados no Líbano, e condenou "o uso do território libanês para realizar operações que desequilibrem a estabilidade" na região, pedindo para se evitar a "escalada" da violência.
No entanto, Israel considera que "o Estado libanês é responsável por todas as agressões que são realizadas a partir do seu território", segundo um porta-voz militar israelita.
Na manhã de desta sexta-feira, o ministro da Defesa libanês, Maurice Slim, manteve um tom conciliador durante encontro com o seu homólogo italiano, Guido Crosetto, a quem transmitiu o interesse do exército libanês em "controlar a segurança" e "manter a estabilidade no sul" da região.
No entanto, Slim enfatizou que estão dispostos a "enfrentar qualquer agressão", publicou o Ministério da Defesa libanês na rede social Twitter.
Ao mesmo tempo, durante as primeiras horas da manhã desta sexta-feira, o Exército israelita continuou a atacar alvos do Hamas com caças e tanques na Faixa de Gaza, de onde uma série de foguetes também foram lançados contra o território israelita, em meio a uma nova escalada de tensão na região.
Ataques na Cisjordânia
Duas mulheres israelitas mortas foram e outra ferida num ataque a tiro contra o seu veículo na Cisjordânia ocupada, segundo os serviços de emergência e o Exército israelita.
"As equipas de resgate encontraram duas mulheres na casa dos vinte anos mortas e prestaram assistência a uma outra mulher – com cerca de 45 anos -, gravemente ferida", anunciou a organização Magen David Aadom, o equivalente israelita da Cruz Vermelha.
A mulher ferida foi transportada de helicóptero para um hospital de Jerusalém para receber tratamento médico.
O exército de Israel especificou que o veículo foi atacado numa estrada em Hamra, no nordeste da Cisjordânia - território ocupado por Israel desde 1967.
Os militares declararam que bloquearam as estradas da região e iniciaram uma busca para encontrar os "terroristas" que atiraram contra o veículo.
A tensão no Médio Oriente tem subido desde quarta-feira, após uma relativa calmaria no conflito israelo-palestiniano observada desde o início do Ramadão, mês sagrado dos muçulmanos que teve início em 23 de março.
O Reino Unido pediu hoje a "redução da escalada" da violência a todas as partes
A violência começou na quarta-feira com confrontos entre a polícia e fiéis muçulmanos na mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, e continuou com trocas de tiros entre as autoridades de segurança israelitas e as milícias palestinianas na Faixa de Gaza e no sul do Líbano.
Desde quarta-feira, mais de 60 projéteis foram disparados da Faixa Gaza e 36 do Líbano em direção a Israel, que tem bombardeado alvos do movimento islâmico palestiniano Hamas tanto na Faixa de Gaza quanto em território libanês.
Paralelamente, a tensão continua elevada na Cisjordânia ocupada, onde hoje já havia ocorrido um tiroteio envolvendo um soldado israelita, que ficou ferimentos leves.
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