A figura polémica do candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro parece não agradar sequer aos líderes da extrema-direita europeia, que se afastam do político que tem sido conotado com ideias racistas, xenófobas e misóginas.
"Não vejo Bolsonaro como um candidato de extrema-direita. Ele diz coisas extremamente desagradáveis que são intransponíveis em França. São culturas diferentes", disse a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, quando confrontada com as declarações polémicas de Bolsonaro, em que o candidato disse preferir ver os filhos mortos caso fossem homossexuais e que mulheres merecem ganhar menos do que os homens.
Quando questionada sobre se desejava a vitória do candidato do Partido Social Liberal (PSL), que disputa a segunda volta das presidenciais contra Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), Marine Le Pen afirmou que essa era uma decisão que cabia apenas ao povo brasileiro.
No entanto, referiu que o candidato do PSL focou a sua campanha contra a corrupção e a criminalidade, o que lhe rendeu o apoio popular. Segundo a líder da extrema-direita francesa, os 49,2 milhões de votos que Bolsonaro obteve na primeira volta devem ser vistos como uma reacção dos brasileiros à insegurança. "É uma criminalidade endémica que atinge a liberdade dos brasileiros, que lançaram o alerta de que a segurança é uma prioridade para eles", afirmou, segundo o jornal Estadão.
Jair Bolsonaro venceu as eleições presidenciais brasileiras de domingo, com 46,7% dos votos, seguido de Fernando Haddad (PT), com 28,37%, resultado que ditou a necessidade de uma segunda volta entre os dois candidatos, já que nenhum obteve mais de 50%. A decisão sobre o sucessor de Michel Temer como 38.º presidente do Brasil ficou adiada para 28 de Outubro.
Com Lusa
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A política francesa considera que o candidato presidencial brasileiro "não é de extrema-direita".
A figura polémica do candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro parece não agradar sequer aos líderes da extrema-direita europeia, que se afastam do político que tem sido conotado com ideias racistas, xenófobas e misóginas.
"Não vejo Bolsonaro como um candidato de extrema-direita. Ele diz coisas extremamente desagradáveis que são intransponíveis em França. São culturas diferentes", disse a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, quando confrontada com as declarações polémicas de Bolsonaro, em que o candidato disse preferir ver os filhos mortos caso fossem homossexuais e que mulheres merecem ganhar menos do que os homens.
Quando questionada sobre se desejava a vitória do candidato do Partido Social Liberal (PSL), que disputa a segunda volta das presidenciais contra Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), Marine Le Pen afirmou que essa era uma decisão que cabia apenas ao povo brasileiro.
No entanto, referiu que o candidato do PSL focou a sua campanha contra a corrupção e a criminalidade, o que lhe rendeu o apoio popular. Segundo a líder da extrema-direita francesa, os 49,2 milhões de votos que Bolsonaro obteve na primeira volta devem ser vistos como uma reacção dos brasileiros à insegurança. "É uma criminalidade endémica que atinge a liberdade dos brasileiros, que lançaram o alerta de que a segurança é uma prioridade para eles", afirmou, segundo o jornal Estadão.
Jair Bolsonaro venceu as eleições presidenciais brasileiras de domingo, com 46,7% dos votos, seguido de Fernando Haddad (PT), com 28,37%, resultado que ditou a necessidade de uma segunda volta entre os dois candidatos, já que nenhum obteve mais de 50%. A decisão sobre o sucessor de Michel Temer como 38.º presidente do Brasil ficou adiada para 28 de Outubro.
Com Lusa
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