Candidata democrata à presidência dos EUA escolheu o seu candidato a vice. Tim Walz tem 60 anos e é governador do Minnesota.
A candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, escolheu Tim Walz para candidato democrata à vice-presidência dos EUA, avançam várias fontes da imprensa dos EUA e confirmou Harris através de uma mensagem de texto enviada aos apoiantes.
"Obrigado pela chamada, Kamala Harris", escreveu o governador nas redes sociais quando a ainda vice-presidente dos EUA anunciou a candidatura. "Tens o meu apoio total."
Harris e Walz irão enfrentar nas urnas a 5 de novembro Trump e Vance.
O governador do Minnesota tem 60 anos e é veterano da Guarda Nacional. Foi ainda professor e treinador de futebol americano no liceu.
Representou o seu estado tendencialmente republicano no Congresso, entre 2007 e 2019, tendo sido membro do Comité de Assuntos dos Veteranos de Guerra. Foi em 2018 que venceu as eleições que o tornaram governador do Minnesota, reeleito em 2022.
Enquanto governador, Tim Walz lutou por uma agenda progressista que inclui refeições escolares gratuitas, objetivos para responder às alterações climáticas, cortes de impostos e baixas pagas para trabalhadores, ressalva a agência noticiosa Reuters. Defende os direitos reprodutivos das mulheres, mas também interesses agrícolas e direitos à posse de armas.
Quanto aos direitos das mulheres, o pai de dois filhos, Hope e Gus, relatou uma história pessoal. Tim e Gwen Walz passaram por problemas de infertilidade. "A minha filha mais velha chama-se Hope [Esperança]. É porque eu e a minha mulher passámos sete anos a tentar engravidar, precisámos de tratamentos de fertilidade, coisas que eles [republicanos] querem banir", lamentou.
O governador do estado rural do Minnesota já lançou vários ataques aos republicanos. "Há pessoas estranhas do outro lado: querem tirar-nos os livros. Querem estar na vossa sala de exames médicos", disse, referindo-se às proibições de livros e às consultas das mulheres.
Também criticou Trump e Vance, que "continuam a falar sobre a classe média": "Um barão do imobiliário que é um ladrão e um capitalista a tentar dizer-nos que compreendem quem somos? Eles não sabem quem somos", defendeu em entrevista à MSNBC.
Tim Walz não recusa a etiqueta de liberal. "As crianças estão a comer e a ficar de barriga cheia, para poderem aprender e as mulheres estão a tomar decisões sobre a sua própria saúde. Por isso se é assim que me querem etiquetar, estou mais que feliz em aceitar o rótulo."
Enquanto governador, Walz assinou a lei que obrigava ao uso de máscaras cirúrgicas para travar a pandemia de covid-19 no Minnesota e uma lei que ilegalizou a violação entre cônjuges. Em maio de 2020, decidiu que a investigação à morte de George Floyd tinha que sr conduzida pelo procurador-geral do estado porque as pessoas "não acreditam que a Justiça possa ser aplicada".
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
