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É a décima vez que o antigo presidente dos EUA viola a ordem de silêncio - que proíbe a realização de comentários públicos acerca dos jurados, testemunhas ou familiares dos juízes.
Ainda não passou uma semana desde que Donald Trump foi multado por violar a ordem de silêncio, no caso do pagamento àatriz pornográfica Stormy Daniels, e o antigo presidente dos Estados Unidos já foi novamente repreendido. Desta vez, além do juiz ter multado o político em 1.000 dólares (928,23 euros), alertou também para uma eventual pena de prisão, caso a ordem de silêncio volte a ser violada.
Win McNamee/Pool via REUTERS
"Não quero impor uma sanção de prisão, e fiz tudo o que pude para evitar isso. Mas fá-lo-ei, se necessário", afirmou esta segunda-feira o juiz Juan Merchan.
A ordem de silêncio impede que Donald Trump possa fazer comentários públicos sobre os jurados, testemunhas ou familiares dos juízes. No entanto, esta é a décima vez que o republicano viola a regra, e é multado por tal infração.
Um comportamento que levou o juiz a acreditar que estas multas não são suficientes para dissuadir o magnata, daí o alerta para a hipótese de uma pena de prisão - já que as violações "continuadas e intencionais" da ordem de silêncio equivalem a um "ataque direto ao Estado de direito", defendeu.
Nos Estados Unidos, as violações das leis podem resultar em penas de prisão de até 30 dias. Ainda assim, Merchan reconhece que este seria "o último recurso", uma vez que seria um passo sem precedentes, que perturbaria o julgamento, representaria desafios extraordinários de segurança e complicaria as eleições presidenciais de 2024 – onde o republicano pretende reconquistar a Casa Branca a Joe Biden.
Na semana passada, Merchan multou Trump em 9 mil dólares (cerca de 8.300 euros), por nove publicações nas redes sociais, que considerou terem violado a ordem de silêncio. Na altura, o magnata disse que a ordem de silêncio limitava a sua capacidade de expressão, num momento em que tenta retornar à Casa Branca. "Ele tirou o meu direito constitucional de falar", disse Donald Trump aos jornalistas, à saída do tribunal.
O julgamento
Após a decisão de Merchan, os jurados viram os registos bancários de Donald Trump, que documentavam pagamentos a Cohen – o seu antigo advogado pessoal - no valor de 420 mil dólares (389 mil euros).
Segundo os procuradores, este dinheiro estava destinado a Cohen, já que o advogado teria pagado 130 mil dólares (120 mil euros) à atriz Stormy Daniels, para manter silêncio sobre um alegado encontro sexual com Trump, em 2006.
Esta segunda-feira, o julgamento contou ainda com a presença de algumas testemunhas, incluindo de um antigo controlador da organização de Trump, Jeffrey McConney, que disse que foi informado pelo principal funcionário financeiro da empresa, Allen Weisselberg, que os pagamentos avultados ao advogado seriam reembolsos, e não honorários. Contudo, os principais intervenientes no caso ainda não testemunharam. Em falta estão os depoimentos de Cohen e Stormy Daniels.
Trump enfrenta atualmente 34 acusações, relacionadas com falsificação de registos comerciais. Caso seja condenado, poderá ser punido com até quatro anos de prisão.
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