O jornal indica que apesar de terem sido pedidas medidas para proteger as aves da Reserva Natural do Estuário do Tejo, "continua sem estar resolvido um problema ambiental muito maior: o posicionamento do novo aeroporto nas margens do Tejo, numa zona que pode estar debaixo de água antes de 2050" devido às alterações climáticas.
O risco de inundação devido à subida do nível médio do mar, a perigosidade sísmica, a suscetibilidade a inundação por 'tsunami' e o aumento das emissões dos gases de efeito estufa da aviação foram os quatro problemas apontados pelos cientistas, identificados e fundamentados com base no conhecimento e convicção científica, no sentido de permitir "a correta e adequada avaliação de risco" do projeto do aeroporto complementar do Montijo e respetivas acessibilidades.
Em 30 de outubro, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu a proposta de Declaração de Impacte Ambiental (DIA) relativa ao aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidades, tendo a decisão sido "favorável condicionada", viabilizando o projeto.
"A DIA é favorável condicionada, viabilizando assim o projeto na vertente ambiental. A DIA inclui um pacote de medidas de minimização e compensação ambiental que ascende a cerca de 48 milhões de euros", refere a APA em comunicado.
Entre as principais preocupações ambientais estão a avifauna, ruído e mobilidade.
A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) disse que as medidas compensatórias divulgadas num relatório da Agência Portuguesa do Ambiente relativas ao aeroporto no Montijo "já são obrigações do Estado" e admite agir judicialmente.
Jornal espanhol diz que Portugal aceitou aeroporto que se pode inundar antes de 2050
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