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Japão. Corrupção faz ministro abdicar de salário

O ministro das Finanças do Japão anunciou que vai abdicar de um ano de vencimento, depois de um escândalo de falsificação de documentos e de favorecimento ilícito ter vindo a público.

O ministro das Finanças do Japão anunciou que vai abdicar de um ano de vencimento, depois de um escândalo de falsificação de documentos e de favorecimento ilícito ter vindo a público. "Entrego voluntariamente 12 meses do salário de ministro, enquanto este problema continuar a abalar a confiança do público no meu Ministério e em toda a administração" japonesa, declarou Taro Aso à imprensa.

Shinzo Abe
Shinzo Abe
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As revelações sobre este escândalo, em março, têm abalado fortemente o Governo chefiado pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe. Os nomes de Shinzo Abe e da mulher, Akie, assim como do próprio Taro Aso foram removidos de documentos relacionados com a venda de um terreno do Estado, a um preço quase dez vezes inferior ao do mercado, a favor de uma instituição educativa privada com ligações a Abe e à mulher.

"Os documentos administrativos oficiais nunca deviam ter sido alterados antes de serem apresentados ao Parlamento e por isso estou arrependido", sublinhou o ministro das Finanças. Taro Aso, que recusou demitir-se, recebe cerca de 30 milhões de ienes (235 mil euros) por ano. Membro de uma família de industriais, Aso é um dos governantes mais abastados do Governo japonês.

Este caso levou ainda à aplicação de sanções a 20 membros do Ministério, muitos dos quais viram os salários reduzidos. De acordo com as últimas sondagens, a popularidade de Shinzo Abe caiu para os 40%, o que poderá pôr em perigo a reeleição, em setembro, para um terceiro mandato à frente do Partido Liberal Democrático (PDL).

Salazar ainda vai ter de esperar

O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.