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Especialistas em aviação afirmam que o profissionalismo da tripulação e a cooperação entre os passageiros impediram que o incidente se tornasse numa grande catástrofe.
Com base nos relatos dos tripulantes, os funcionários da companhia aérea afirmaram que a tripulação seguiu os procedimentos de emergência "como um manual" tendo começado pela primeira regra, o controlo do pânico.
Assim que o piloto do avião Airbus A350 conseguiu parar o avião que derrapava, os assistentes de bordo, que não conseguiam utilizar o sistema de som, gesticularam aos passageiros para manterem a calma e se manterem sentados. Rapidamente avaliaram a situação com a verificação do exterior, e perceberam quais das oito saídas de emergência eram seguras para utilização.
Após a verificação, deram instruções aos passageiros antes de se dirigir aos três escorregas de evacuação. O protocolo de emergência estabelece que a tripulação deve ter autorização da cabina de pilotagem para abrir as saídas de emergência, no entanto, como o comandante ficou junto das duas saídas da frente, a tripulação tomou a decisão de abrir a terceira saída visto que não tinha forma de comunicar com o mesmo.
A tripulação tem vindo a ser altamente elogiada pelo seguimento exemplar dos procedimentos adequados para a retirada dos passageiros. No entanto, os passageiros também têm vindo a ser elogiados pela saída ordeira de um voo que estaria completamente cheio e incluía oito crianças com menos de cinco anos.
Nenhum passageiro parou para retirar as suas bagagens, permitindo assim um caminho livre e seguro para as saídas de emergência.
"Se virmos o vídeo, as pessoas não estão a tentar tirar coisas dos compartimentos superiores, estão a concentrar-se em sair do avião", afirmou John Cox, piloto e fundador de uma empresa de consultoria em segurança aérea sediada nos Estados Unidos, à agência noticiosa Reuters.
Há anos que as agências de segurança aérea alertam para o facto de durante uma evacuação, fazer uma pausa para recolher a bagagem de mão, por em risco a vida dos passageiros. "Estou certo de que todos têm a experiência de ser solicitado nos voos que não levem a vossa bagagem de mão em caso de evacuação de emergência", disse Noriyuki Aoki, vice-presidente sénior da Japan Airlines. "Isto foi seguido à risca, inclusive com a cooperação dos passageiros, e acreditamos que isso levou a uma evacuação rápida."
O profissionalismo demonstrado pelos assistentes de bordo e a cooperação entre os passageiros provavelmente impediu que este incidente se tornasse numa catástrofe em grande escala, apontam os especialistas.
"Ouvi uma explosão cerca de 10 minutos depois de eu e toda a gente termos saído do avião", disse Tsubasa Sawada, uma passageira. "Só posso dizer que foi um milagre, podíamos ter morrido se nos tivéssemos atrasado."
O acidente é o primeiro acidente significativo que envolve o Airbus A350, a principal aeronave europeia de longo curso em serviço desde 2015. Especialistas em segurança aérea referiram que as entrevistas feitas aos passageiros seriam examinadas em todo o mundo de forma a moldar futuros procedimentos de evacuação.
Como ocorreu este acidente?
Vários peritos em aviação ainda estão a tentar determinar como é que o avião Bombardier DHC8-300 da Guarda Costeira do Japão e o Airbus A350 ficaram na mesma pista.
As autoridades japonesas informaram esta quarta-feira que o avião de passageiros foi autorizado a aterrar. Contudo, o avião da Guarda Costeira não foi autorizado a descolar, com base em transcrições da torre de controlo, ao contrário do que o piloto da mesma mencionou.
O comandante, único sobrevivente de seis pessoas presentes no avião da Guarda Costeira, afirmou que entrou na pista após de ter recebido autorização, embora reconheça que não havia qualquer indicação nas transcrições de que tinha sido autorizado a fazê-lo.
Nas transcrições das instruções de controlo de tráfego, divulgadas pelas autoridades, mostram que o avião da Japan Airlines tinha recebido autorização para aterrar, enquanto o avião da Guarda Costeira tinha sido instruído para se dirigir a um ponto de paragem perto da pista.
"O Ministério dos Transportes está a apresentar material objetivo e irá cooperar plenamente com a investigação para garantir que trabalhamos em conjunto para tomar todas as medidas de segurança possíveis para evitar que o caso se repita", disse o Ministro dos Transportes, Tetsuo Saito.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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