O exército israelita afirma que foram atingidos mais de 500 alvos do Hamas e da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, já tinha garantido que Israel iria responder aos ataques do Hamas sentidos no país no passado sábado, mesmo que isso incluísse uma "guerra longa e difícil".
Tal como prometido, as Forças de Segurança de Israel (IDF) já deram início à retaliação. O exército israelita atacou a Faixa de Gaza, durante esta madrugada, com bombardeamentos aéreos que já causaram pelo menos 511 mortos, entre os quais 91 crianças e 61 mulheres, garantem as autoridades palestinianas. Pelas 8h00 desta segunda-feira estavam registados também 2.750 feridos.
Foram atingidos mais de 500 alvos pertencentes ao Hamas e à Jihad Islâmica, que incluem vários centros de comando e a residência do alto funcionário do Hamas, Rihi Mashtaa, que terá ajudado a liderar o ataque a Israel no sábado. No entanto também civis foram atingidos, por exemplo em Rafah, uma cidade perto da fronteira com o Egito, um campo de refugiados foi bombardeado, levando à morte de pelo menos 19 pessoas.
Também esta segunda-feira o porta-voz das Forças Armadas Israelitas, tenente-coronel Richard Hecht, afirmou que os combates contra o Hamas estão "a demorar mais tempo do que o esperado. Neste momento existem "sete ou oito" pontos do redor da Faixa de Gaza em que o exército está a combater os palestinos infiltrados em território Israelita, o porta-voz explicou numa conferência de imprensa que estes combates se tratam de confrontos entre "guerreiros israelitas e terroristas pelestinianos".
Do lado israelita o último balanço oficial refere mais de 1.100 mortos desde o início doDilúvio Al-Aqsa, liderado pelo Hamas na madrugada de sábado. Entre as vítimas mortais em Israel já foram identificados vários cidadãos estrangeiros: pelo menos duas mulheres ucranianas, três norte-americanos e um francês.
Existem ainda relatos de centenas de pessoas que terão sidocapturadas e feitas refénspelo Hamas durante os ataques e neste momento a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, afirma que é o Qatar que está a mediar uma possível troca de prisioneiros.
Citando uma fonte do Hamas avança: "Com o apoio dos Estados Unidos, o Qatar procura alcançar um acordo urgente que levaria à libertação de mulheres israelitas capturadas pelo Hamas em troa de prisioneiras palestinas".
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Bem Gvir, emitiu no domingo uma "ordem de urgência" para a seja possível facilitar as licenças de armas de fogo e a obtenção de armas pelo maior número possível de cidadãos israelitas. "Qualquer cidadão que cumpra os critérios para a posse de armas de fogo, sem antecedentes penais ou médicos, poderá receber aprovação para a posse de armas de fogo", afirmou o ministro.
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