Sábado – Pense por si

Israel acusa Hamas de ataque contra Fundação Humanitária de Gaza

A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos Estados Unidos e Israel, disse que pelo menos cinco funcionários palestinianos da organização foram mortos na quarta-feira à noite num ataque do Hamas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel acusou esta quinta-feira o Hamas de instrumentalizar o sofrimento em Gaza, depois de a Fundação Humanitária de Gaza ter acusado o movimento da morte de cinco trabalhadores humanitários.

A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos Estados Unidos e Israel, disse que pelo menos cinco funcionários palestinianos da organização foram mortos na quarta-feira à noite num ataque do Hamas.

Por outro lado, a Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, anunciou que as forças israelitas dispararam contra palestinianos que recolhiam ajuda humanitária num centro da GHF, matando 31 pessoas e ferindo cerca de 200 civis.

Poucas horas depois, a GHF denunciou o que considerou "ataque odioso e deliberado" contra as atividades da organização.

Hoje, o chefe da diplomacia de Israel, Gideon Saar, afirmou através das redes sociais que depois de ameaças e interrupções na distribuição de ajuda, o Hamas recorreu ao "assassínio a sangue frio".

O ministro israelita acrescentou que o Hamas está a explorar o sofrimento em Gaza estando a privar a população de alimentos, a "abandonar o próprio povo" e a atacar "aqueles que ajudam a salvar vidas", referindo-se à GHF.

O enclave palestiniano enfrenta uma grave crise humanitária, após 20 meses de guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada pelo ataque do movimento palestiniano em solo israelita, a 07 de outubro de 2023.

AP Photo/Abdel Kareem Hana
Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.