O envio desta missão surge no contexto de tensões no Mar Vermelho, onde os combatentes huthis iemenitas estão a atacar embarcações da Marinha Mercante em retaliação pela guerra de Israel em Gaza.
O Irão anunciou esta sexta-feira o envio de dois navios de guerra para águas internacionais, numa missão que descreveu como de treino, no contexto da crise do Mar Vermelho.
U.S. Naval Forces Central Command/U.S. 5th Fleet/Handout via REUTERS
"É um motivo de orgulho que a Marinha Estratégica (iraniana) esteja ativa em águas internacionais e oceânicas, apesar das conspirações dos inimigos", disse o comandante das Forças Navais iranianas, almirante Shahrami Irani, durante a cerimónia que marcou o início da missão, na cidade de Bandar Abbas.
Irani disse que se trata de "transferir experiência naval e treino aos cadetes das Forças Navais para que possam realizar solenemente as missões da Marinha num futuro próximo", informou a agência de notícias Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária.
Os navios em causa são o anfíbio Tonb e o navio de apoio Bushehr.
O destino específico dos dois navios não foi indicado.
O envio desta missão surge no contexto de tensões no Mar Vermelho, onde os combatentes huthis iemenitas estão a atacar embarcações da Marinha Mercante em retaliação pela guerra de Israel em Gaza.
Em resposta, os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram bombardeamentos contra o Iémen sem conseguiram pôr termo aos ataques no Mar Vermelho.
O Irão, aliado dos huthis, já enviou um navio de guerra para o Mar Vermelho no início do mês, o Alborz, construído em 1969.
Em meados do mês, a Marinha iraniana apreendeu o navio-tanque St Nikolas, com o pavilhão das Ilhas Marshall, propriedade da companhia de navegação grega Empire Navigation, no Mar de Omã.
Este navio - que ainda navegava sob o nome de "Suez Rajan" - esteve envolvido num litígio com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos que decretou a apreensão de um milhão de barris de petróleo bruto iraniano que transportava.
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.