"Não será seguramente com uma fragata ou um navio, mas haverá alguma participação do nosso lado", avançou João Gomes Cravinho.
O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que Portugal vai participar na missão da União Europeia (UE) para acompanhar navios no Mar Vermelho sob ameaça das milícias Huthis, estando por definir os moldes da participação portuguesa.
EPA/OLIVIER HOSLET
"Portugal apoiará esta missão […], incluirá uma componente de capacidade de intervenção em defesa de navios que estejam a ser ameaçados e do nosso lado o Ministério da Defesa dirá qual é a disponibilidade para apoiarmos. Não será seguramente com uma fragata ou um navio, mas haverá alguma participação do nosso lado", disse João Gomes Cravinho, no final de uma reunião dos ministros da UE com a pasta da diplomacia, em Bruxelas.
A diplomacia comunitária discutiu hoje a criação de uma missão no Mar Vermelho para repelir os ataques das milícias Huthis do Iémen à navegação internacional.
Os rebeldes iemenitas começaram a atacar embarcações como resposta à intervenção militar que Israel está a levar a cabo contra o Hamas no enclave palestiniano da Faixa de Gaza.
Porta-vozes dos Huthis anunciaram que o fim das hostilidades no Mar Vermelho depende do fim dos bombardeamentos israelitas em Gaza.
Para que essa missão avance, seria necessário tratar de etapas relativas ao mandato e ao plano militar da missão, à necessidade de participação do Comité Militar da UE e ao adiamento do lançamento para fevereiro, de acordo fontes comunitárias.
A ideia seria tornar de âmbito europeu a operação conjunta da Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Noruega, Países Baixos e Portugal, com comandos e fundos da UE, que existe desde 2020 no Estreito de Ormuz e no Golfo de Omã para proteger a navegação internacional.
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