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Depois de uma tentativa de negociar uma desmantelação do programa nuclear iraniano com os EUA, Israel estará a preparar-se para atacar instalações de armamento de Teerão.
Os Estados Unidos receberam informação que sugere um ataque israelita às instalações nucleares do Irão, ao mesmo tempo que a administração Trump tem tentado chegar a um acordo diplomático com Teerão.
israel irao palestinaAP Photo/Vahid Salemi
A notícia avançada pela CNN Internacional, cita oficiais norte-americanos que dizem que este ataque poderia resultar numa rutura de Israel com o presidente Trump. Também corre o risco de deflagrar um conflito mais vasto na região do Médio Oriente, algo que os Estados Unidos têm tentado evitar desde o início do conflito em Gaza.
Ainda não é claro se os líderes israelitas tomaram uma decisão final quanto ao suposto ataque, mas os mesmos oficiais confirmam que houve algum desentendimento dentro do governo norte-americano sobre a hipótese de acontecer.
No entanto, uma outra fonte familiarizada com a questão confirmou à estação televisiva que a possibilidade do ataque "aumentou significativamente nos últimos meses", acrescentando que "a perspetiva de um acordo EUA-Irão negociado por Trump que não retire todo o urânio do Irão torna mais provável a possibilidade de um ataque".
As preocupações resultam não só de mensagens trocadas entre altos funcionários israelitas, mas também de uma interceção de comunicações israelitas e observações de preparações militares que podem sugerir um ataque iminente. Entre as preparações estão a movimentação de munições aéreas e a conclusão de um exercício aéreo.
Donald Trump tem ameaçado o Irão com ação militar se as negociações para desmantelar o seu programa nuclear falharem, mas o presidente também definiu um limite para quanto tempo os EUA estão dispostos a participar nas conversações. Numa carta enviada ao ayatollah Ali Khamenei, líder supremo do Irão, em março, Trump definiu um prazo de 60 dias para o cumprimento dos esforços diplomáticos.
Depois de ataques israelitas em outubro às instalações de produção de mísseis iranianas e com uma economia enfraquecida pelas sanções internacionais, o país encontra-se na sua posição militar mais fragilizada das últimas décadas.
Na terça-feira, numa cerimónia de homenagem ao antigo presidente Ebrahim Raisi, Khamenei disse que as exigências norte-americanas para que Teerão deixasse de enriquecer o urânio são "excessivas" e um "disparate" e expôs a suas dúvidas sobre a concretização de um acordo nuclear.
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