O líder do país do Médio Oriente diz que não vai pedir permissão a ninguém para enriquecer o urânio. Declarações surgem enquando decorrem rondas de negociações indiretas entre os Estados Unidos e o Irão sobre o seu projeto nuclear.
O líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, respondeu às críticas norte-americanas ao programa nuclear do país e disse que Teerão não vai pedir permissão a ninguém para enriquecer urânio, chamando as declarações dos oficiais dos EUA de "disparates".
KhameneiGabinete do líder supremo iraniano via AP
"Eles dizem ‘não vamos deixar que o Irão enriqueça urânio’, isso é inaceitável", disse Khamenei durante uma cerimónia de homenagem ao antigo presidente Ebrahim Raisi, que morreu o ano passado num acidente de helicóptero. "Ninguém no Irão está à espera da autorização deles, a República Islâmica tem as suas próprias políticas e direção, e vai-se manter com elas".
Segundo relatórios internos, o crescimento económico de Irão subiu de 0% no início da administração de Raisi para 5% no final, refletindo o progresso do país, relembra o atual líder.
As suas críticas vêm numa altura em que têm decorrido negociações entre o país do Médio Oriente e os EUA, mas o líder reiterou que, tal como defendia Raisi, o Irão não está a negociar diretamente com os Estados Unidos. "Sim, também decorreram negociações indiretas durante o tempo de Raisi, como agora, mas não foram a lado nenhum, e não esperamos muito das negociações atuais", disse, acrescentando "quem sabe o que vai acontecer".
À agência noticiosa iraniana IRNA, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Esmaeil Baghaei, revelou que ainda não tinha sido tomada nenhuma decisão concreta sobre a próxima fase das negociações, acrescentando que "a República Islâmica do Irão está a analisar a questão, tendo em conta as posições contraditórias e em constante mudança da parte norte-americana".
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