Caruana Galizia, de 53 anos, foi morta a 16 de Outubro enquanto deixava a sua casa no norte de Malta. No seu blogue, a jornalista denunciava casos de corrupção. Ela seguia agora as provas reveladas pelo caso Panama Papers, que em 2015 desvendaram a forma como várias celebridades e pessoas poderosas usavam empresas offshores para esconder a sua riqueza. Carruna Galizia acusou figuras do governo e da oposição de Malta de corrupção e lavagem de dinheiro.
A jornalista investigava na altura da morte vários políticos malteses, incluindo o primeiro-ministro e a mulher, no âmbito dos "Papéis do Panamá", que mostraram como centenas de políticos, empresários e celebridades utilizaram paraísos fiscais para evasão fiscal, lavagem de dinheiro e transações ilegais.
Três pessoas foram detidas em dezembro de 2017 por suspeita de executarem o homicídio, mas o mandante do crime não foi identificado.
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