Sábado – Pense por si

Hezbollah responde a Israel após ataque. Netanyahu promete resposta "forte"

Gabriela Ângelo com Leonor Riso 02 de dezembro de 2024 às 17:43
As mais lidas

Tanto Israel como o Hezbollah se acusaram mutuamente de violar os termos das tréguas anunciadas no dia 27 de novembro.

O Hezbollah disparou mísseis contra os militares israelitas na zona fronteiriça, apesar das tréguas entre a milícia libanesa e Israel, no que diz ser uma resposta às violações de Telavive. 

REUTERS

O acordo entrou em vigor a 27 de novembro. Desde então, já foram denunciadas várias violações: na sexta-feira, 30, as forças libanesas acusaram as forças israelitas. De acordo com a agência nacional de notícias libanesa NNA, quatro tanques israelitas entraram pela parte oeste da fronteira do Líbano. Esta segunda-feira, as autoridades libanesas anunciaram a morte de duas pessoas num ataque israelita. 

Esta segunda-feira, 2, o Hezbollah confirmou ter feito um "ataque de aviso defensivo" na zona disputada das Quintas de Shebaa como resposta às violações israelitas ao cessar-fogo, incluindo ataques aéreos e bombardeamentos no Líbano. O exército israelita afirmou que o ataque consistiu em dois mísseis e não causou vítimas.

Foi a primeira vez que a milícia aliada do Irão disparou ativamente desde que o acordo foi anunciado.

Em resposta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel iria dar uma resposta "forte" ao ataque. 

A trégua entre o Hezbollah e Israel estipulava que Telavive não iria levar a cabo operações militares ofensivas contra alvos civis, militares ou estatais, ao mesmo tempo que o Líbano impedia grupos armados, incluindo o Hezbollah, de avançar com atos contra Israel. 

Artigos Relacionados
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro